Pigmentos fotossintéticos em clones de seringueira sob ataque de oídio
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509810561Palavras-chave:
clorofilas, carotenoides, <i>Hevea brasiliensis</i>, <i>Oidium heveae</i>Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1980509810561
A seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.] pode ser afetada pela ocorrência do fungo Oidium heveae, causador de uma das mais importantes doenças da seringueira, o oídio. Este trabalho teve o objetivo de conhecer alterações nos pigmentos fotossintéticos, um indicador de estresse oxidativo, em mudas de três clones de Hevea brasiliensis, RRIM600, GT1 e PR255, sob infecção por Oidium heveae. O experimento foi conduzido em ambiente aberto sob condições fotoperiódicas naturais e no início do período experimental, as plantas de seringueira que seriam infectadas foram pulverizadas com uma suspensão aquosa contendo Oidium heveae na concentração de 16 x 104 conídios mL-1. No dia da inoculação e após 48, 96 144 e 192 h, foram coletadas amostras foliares para determinação dos pigmentos fotossintéticos. Degradação nos pigmentos fotossintéticos no período de infecção foi observada nos clones de seringueira estudados; portanto, houve estresse oxidativo nos clones de seringueira. Não foi identificado material genético promissor para trabalhos de melhoramento genético visando à tolerância ao estresse por Oidium heveae.
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