Lignificação em calo de <i>Eucalyptus grandis</i> W. Hill ex Maiden
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509810538Palavras-chave:
calo, cinetina (KIN-6-furfurilaminopurina), ácido 2, 4–diclorofenoxiacético (2, 4-D), lignificaçãoResumo
http://dx.doi.org/10.5902/1980509810538
Este estudo objetivou verificar o processo de lignificação em calos de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden, desenvolvidos em meio Murashige e Skoog (1962) (MS), com diferentes concentrações dos reguladores de crescimento: ácido 2,4 Diclorofenoxiacético (2,4-D) (4,53; 11,32; 22,65; 45,30; 90,60 μM) e cinetina (KIN-6-furfurilaminopurina) (0; 2,32; 4,65; 11,62; 23,25 μM). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 (cinco) repetições, sendo cada unidade experimental constituída por 5 (cinco) frascos, contendo cada um três segmentos clonais, perfazendo-se 25 tratamentos. Os resultados foram estatisticamente avaliados e indicaram que concentrações mais altas de lignina foram associadas a uma concentração maior de 2,4 Diclorofenoxiacético (2,4-D) em relação à cinetina (KIN-6- furfurilaminopurina) e que o 2,4 Diclorofenoxiacético (2,4-D), quando usado na ausência de cinetina (KIN- 6-furfurilaminopurina), em concentrações mais baixas, pode estimular de forma mais intensa a lignificação, do que quando usado na ausência de cinetina em concentrações mais altas. Os resultados indicaram, ainda, que calos muito oxidados e menos friáveis, estão relacionados a tratamentos onde a concentração de lignina é de mediana a alta.
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