Ensaio acelerado de laboratório de chapas OSB de seringueira submetidas ao ataque de fungos apodrecedores

Auteurs-es

  • Esmeralda Yoshico Arakaki Okino UFSM
  • Marcus Vinícius da Silva
  • Divino Eterno Teixeira
  • Mário Rabelo de Souza
  • Marcos Antonio Santana
  • Cláudio Henrique Soares Del Menezzi

DOI :

https://doi.org/10.5902/19805098889

Mots-clés :

durabilidade natural, fungos xilófagos, <i>Hevea brasiliensis</i>, OSB

Résumé

O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência natural de chapas de partículas orientadas (OSB) confeccionadas com partículas  de  Hevea brasiliensis Müll.Arg.  aderidas com as resinas sintéticas uréia-formaldeído (UF) e fenol-formaldeído (FF), a 5% e 8%, expostas a fungos xilófagos em condições de laboratório. No ensaio acelerado de laboratório as amostras foram submetidas ao ataque dos fungos de podridão-parda Gloeophyllum trabeum (Pers. : Fr.) Murril, Coniophora puteana (Schumach. : Fr.) P. Karst., Meruliporia incrassata (Berk. & M.A. Curtis) Murrill e também aos fungos de podridão-branca, Fomes annosus (Fr. : Fr.) Cooke, Trametes versicolor (L. : Fr.) Pilát, Ganoderma applanatum (Pers.) Pat., Bjerkandera fumosa (Pers. : Fr.) P. Karst. e Phanerochaete chrysosporium Burds. Dentre os fungos de podridão-parda, o Gloeophyllum trabeum causou a maior perda de massa nos corpos-de-prova testados. Dentre os fungos de podridão-branca, Trametes versicolor, Phanerochaete chrysosporium e Ganoderma applanatum causaram as maiores perdas de massa, sem diferença significativa para o Gloeophyllum trabeum. A resina FF proporcionou maior resistência à ação dos fungos nas chapas OSB, o mesmo fato ocorrendo com o maior teor de resina. O fungo Coniophora puteana foi altamente sensível ao tipo de resina aplicado, enquanto o Bjerkandera fumosa demonstrou reduzida ação nas concentrações mais altas de ambas as resinas. O fungo Fomes annosus apresentou degradação insignificante para todos os tratamentos de chapas OSB.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS- ASTM D 2017. Standard method of accelerated laboratory test of natural decay resistance of woods. Annual Book of ASTM Standard. Philadelphia, v. 0410. 2005.

AZIZOL, A. K.; RAHIM, S. Carbohydrates in rubberwood (Hevea brasiliensis Muell Arg.) Holzforschung, Berlin, v. 43, n. 3, p. 173-178, Jan 1989.

CRAIG, L. S. et al. Annosus root disease of Western Conifers. Forest Service. U.S. Department of Agriculture, 2000, 9 p. (Forest Insect & Diseases Leaflet, 172)

EATON, R. A.; HALE, M. D. C. Wood: decay, pests and protection. Cambridge: Chapman & Hall, 1993. 541 p.

ENCINAS, O., DANIEL, G. Degradation of the gelatinous layer in aspen and rubberwood by the blue stain fungus Lasiodiplodia theobromae. IAWA Journal, Leiden, v.18, p.107-115, 1997.

HONG, L. T. et al. Durability of rubberwood. In: Hong, L. T.; Lim, S. C. (Eds.). Rubberwood processing and utilization. Kuala Lumpur: Forest research Institute of Malaysia, p.37-50, 1994.

JUSOH, I.; KAMDEM. D. P. Laboratory evaluation of natural decay resistance and efficacy of CCA-treated rubberwood (Hevea brasiliensis Muell. Arg.). Holzforschung, Berlin, v. 55, n. 3, p. 250-254, Apr. 2001.

KARTAL, S. N.; GREEN III, F. Decay and termite resistance of medium density fiberboard (MDF) made from different wood species. International Biodeterioration & Biodegradation, Birmingham, v. 51, p. 29-35, 2003.

OKINO, E. Y. A. et al. Color variation of rubberwood clones and cypress infected by Gloeophyllum striatum and Phanerochaete chrysosporium. International Biodeterioration & Biodegradation, Birmingham, v. 63, p. 41-45, 2009.

OKINO, E. Y. A. et al. Biodegradação de chapas de partículas orientadas de pinus, eucalipto e cipreste expostas a quatro fungos apodrecedores. Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 74, p. 67-74, 2007.

OKINO, E. Y. A. et al. Propriedades de chapas OSB com espécies de madeira de florestas plantadas no Brasil: strands de 80 mm de Hevea brasiliensis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DA MADEIRA - PRODUTOS DE BASE FLORESTAL, 2., 2006, Curitiba. Anais...Curitiba, 2006, 10 p.

OKINO, E. Y. A. et al. Propriedades físicas, mecânicas e durabilidade natural de chapas aglomeradas de Hevea brasiliensis Müell Arg. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 8., 2003, São Paulo. Anais...São Paulo, 2003, Pôster n. 324.

OKINO, E. Y. A. et al. Durabilidade natural de madeira sólida, de chapas aglomeradas e de chapas de cimento-madeira de Hevea brasiliensis. Brasil Florestal, Brasília, v. 73, p. 39-46, 2002.

SANTANA, M. A. E.; EIRAS, K. M. M. Madeira de Hevea brasiliensis: adequação tecnológica para sua utilização. Brasília: IBAMA/DIGET, 1999. 90 p. (Relatório Interno).

SUJAN, A. et al. Some studies on fungal deterioration of rubberwood (Hevea brasiliensis). International Research Group on Wood Preservation, 1980, 9 p. (Document N. IRG/WP/2140).

WALTHER, T. et al. Strength, decay and termite resistance of oriented kenaf fiberboards. J. Wood Sci, Japan, v. 53, p. 481-486, 2007.

YAMAMOTO, K.; HONG, L. T. A laboratory method for predicting the durability of tropical hardwoods. Japan Agricultural Research Quaterly, Japan, v. 28, p. 268-275, 1994.

Téléchargements

Publié-e

2009-09-30

Comment citer

Okino, E. Y. A., Silva, M. V. da, Teixeira, D. E., Souza, M. R. de, Santana, M. A., & Menezzi, C. H. S. D. (2009). Ensaio acelerado de laboratório de chapas OSB de seringueira submetidas ao ataque de fungos apodrecedores. Ciência Florestal, 19(3), 333–341. https://doi.org/10.5902/19805098889

Numéro

Rubrique

Artigos

Articles les plus lus du,de la,des même-s auteur-e-s