Volumetria e sobrevivência de espécies nativas e exóticas no polo gesseiro do Araripe, PE
DOI :
https://doi.org/10.5902/198050982422Mots-clés :
espécies arbóreas, volumetriaRésumé
Nos setores industriais e comerciais da região do Araripe, em Pernambuco, a utilização de combustíveis lenhosos está dirigida aos processos de desidratação da gipsita e produção de gesso em suas diferentes tecnologias. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo buscar opções para suprir a demanda por lenha no Polo Gesseiro do Araripe pernambucano, por meio da implantação de povoamentos florestais com espécies nativas e exóticas. O experimento foi instalado na Estação Experimental do Instituto Agrônomico de Pernambuco (IPA), utilizando nove espécies, entre nativas e exóticas: (Imburana - Amburana cearense (Allemão) A.C. Sm.; Angico - Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil (Griseb.) Altschul; Jurema - Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir.; Sabiá - Mimosa caesalpiniaefolia Benth.; Acácia - Senna siamea (Lam.) H.S. Irwin & Barneby; Leucena - Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit.; Algaroba - Prosopis juliflora (Sw.) D.C.; Ipês - Tabebuia sp.1 e Tabebuia sp.2), em um delineamento inteiramente casualizado com diferentes números de repetições. Foram avaliados os seguintes parâmetros: volume em metro cúbico (m³) e sobrevivência. Com relação ao volume em metro cúbico, o Sabiá teve a melhor produtividade. O Sabiá e a Jurema foram as espécies mais pesadas. E em relação à sobrevivência, Ipê 2 e Imburana tiveram as maiores mortalidades. Desta forma, o Sabiá e a Jurema são as espécies mais indicadas para a produção de lenha em plantios comerciais homogêneos na Chapada do Araripe em Pernambuco.
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