Padrões da fragmentação do habitat na Cuesta de Botucatu, SP.
DOI:
https://doi.org/10.5902/19805098401Palabras clave:
Padrões da fragmentação do habitat, fractais, sensoriamento remoto, sistema de informações geográficas.Resumen
O objetivo global do presente trabalho foi dar prosseguimento aos estudos sobre fragmentação do habitat na Cuesta de Botucatu (SP), em uma área de 18.422 ha. A pesquisa teve os seguintes objetivos específicos : 1) mapear os fragmentos de vegetação natural que ocorrem em uma área de estudo na Cuesta de Botucatu (SP), valendo-se de imagens multiespectrais TM do satélite Landsat-5 tomadas em dois períodos (1986 e 1993); 2) avaliar a estabilidade da fragmentação do habitat, com o auxílio de um sistema de informações geográficas (SIG), comparando os mapas temáticos de ocorrência de vegetação natural de 1986 e 1993; 3) descrever os padrões da fragmentação da vegetação natural na depressão periférica da Cuesta de Botucatu (SP). A análise dos dados espaciais de 1986 e 1993 revelou que o fenômeno de fragmentação da vegetação natural é instável. O processo apresenta distinção de escala: 1) o subconjunto de fragmentos maiores não é fractal, levando à observação de que as manchas de vegetação dessa classe não se dividem, simplesmente diminuem de tamanho obedecendo a uma tendência linear; 2) o subconjunto de fragmentos de tamanhos intermediários foi detectado como não sendo fractal, levando à observação de que, no processo de fragmentação, as manchas de vegetação dessa classe não se dividem, simplesmente diminuem de tamanho, obedecendo a uma progressão geométrica crescente; 3) o subconjunto de dados relativos aos fragmentos de menor tamanho é fractal, permitindo afirmar que o processo de fragmentação relacionado a esse grupo ocorre com uma divisão dos fragmentos que obedece a uma progressão geométrica uniforme.
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