Interação entre endomicorrizas e frutíferas nativas (Myrtaceae) no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509837389Palabras clave:
Frutíferas nativas, Fungo micorrízico arbuscular, Viveiro florestalResumen
A interação entre espécies vegetais e micorrizas arbusculares (MA) favorece o desenvolvimento de mudas. Para verificar esta interação conduziu-se estudo, em duas etapas, entre três espécies de micorrizas arbusculares (Glomus etunicatum, Gigaspora margarita e Scutellospora heterogama), além de uma testemunha e três espécies de Myrtaceae nativas no Sul do Brasil: Eugenia pyriformis Cambess, Myrcianthes pungens (O. Berg) D. Legrand) e Psidium cattleyanum Sabine na produção de mudas. Na etapa de sementeira, sementes das espécies vegetais foram semeadas em bandejas multicelulares, preenchidas com substrato autoclavado e 1 g de inóculo/célula de cada espécie de MA estudada. Nesta etapa avaliaram-se a emergência e o desenvolvimento inicial das plântulas (altura e número de folhas por muda), aos 125 dias após a semeadura. Na etapa de viveiro, as mudas foram transplantadas para sacos de polietileno preto (5 L), contendo substrato comercial desinfestado. 480 dias após o transplante, avaliaram-se o desenvolvimento vegetativo das plantas e a colonização pelas MAs nas raízes. Na fase de sementeira, as MAs colonizaram as raízes, mas não alteraram emergência e desenvolvimento inicial das plântulas. Após o transplante para recipientes maiores todas as espécies de MAs foram eficientes quando comparadas à testemunha, proporcionando incrementos médios na ordem de 135% na altura, 195% no número de folhas, 299% no número de brotações e 209% na área foliar. Os resultados confirmam a efetiva simbiose entre as espécies florestais e as endomicorrizas estudadas.
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