PLANT SPECIES POTENTIALS OF RECOVERY AREAS WITH INTERFERENCE OF BAUXITE MINING IN ALTITUDE FIELDS IN POÇOS DE CALDAS REGION, MG STATE

Authors

  • Gleisson de Oliveira Nascimento
  • José Aldo Alves Pereira
  • Dalmo Arantes Barros
  • Pedro Lage Viana
  • Warley Augusto Caldas Carvalho
  • Paulo Oswaldo Garcia
  • Josimar Batista Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509826449

Keywords:

degraded areas, floristic diagnostic, emergency propagules, natural regeneration.

Abstract

The objective of this work was to perform a survey of the main species derived from the propagules present on the topsoil over bauxite mines in “Altitude Fields in Atlantic Forest”, as a form to suggest potential species for recovering degraded areas. Samples were taken from the first five centimeters of substrate containing the area propagative material. The samples were housed in a nursery where we counted the plant emergences every 24 hours, identifying the individuals at the end. The abundance and diversity indexes were calculated. In this study, three of the higher occurrence species were common in both periods (dry and rainy): Ageratum fastigiatum, Echinolaena inflexa and Borreria latifolia. The value found for the Shannon Index (H’) for the species derived from propagules on the topsoil in vegetation in the altitude fields in Atlantic Forest during the dry period were of 2.79 nats.ind-1 and during the rainy period was of 2.23 nats.ind-1. Pielou’s equability observed for the dry period was of 0.72 and for the rainy period was of 0.63. The similarity between both periods was of 0.36. Comparing the response variable number of individuals between both periods, we identified a statistical difference with a larger mean for the dry period. According to the conditions this work was performed in, it is possible to ascertain that there are species with potential to recover mined areas in vegetation in altitude fields. Therefore, we suggest that ecology complementary studies are performed on these species and seed technology as a way to fundament the application of this knowledge in mined area recovery practices.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARAÚJO, M. M. et al. Caracterização da chuva de sementes, banco de sementes do solo e banco de plântulas em Floresta Estacional Decidual ripária Cachoeira do Sul, Brasil. Scientia Florestalis, Piracicaba, n. 66, p. 128-141, dez. 2004.

BARROS, D. A. de. et al. Characterization of the bauxite mining of the Poços de Caldas alkaline massif and its socio-environmental impacts. Rem: Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v. 65, p. 127-133, 2012.

BENTES-GAMA, M. M. et al. Espécies arbóreas nativas com potencial para recuperação de paisagens alteradas em Rondônia. Porto Velho: EMBRAPA, 2008. 29 p.

BRAGA, A. J. T. et al. Composição do banco de sementes de uma floresta semidecidual secundária considerando o seu potencial de uso para recuperação ambiental. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 32, n. 6, p. 1089-1098, nov./dez. 2008.

BRASIL. Resolução CONAMA no 423, de 12 de abril de 2010. Dispõe sobre parâmetros básicos para identificação e análise da vegetação primária e dos estágios sucessionais da vegetação secundária nos Campos de Altitude associados ou abrangidos pela Mata Atlântica. Brasília, 2010. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano.cfm?codlegitipo=3>. Acesso em: 10 mar. 2012.

BUDKE, J. C. et al. Florística e fitossociologia do componente arbóreo de uma floresta ribeirinha, arroio Passo das Tropas, Santa Maria, RS, Brasil. Acta Botânica Brasílica, Porto Alegre, v. 18, n. 3, p. 581-589, set. 2004.

CABRAL, E.; SALAS, R. Borreria. In: Jardim Botânico (Rio de Janeiro, RJ). Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB020698>. Acesso em: 10 dez. 2012.

CAIAFA, A. N.; SILVA, A. F. Composição florística de um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 56, n. 87, p. 163-173, 2005.

CHAMI, L. B. et al. Mecanismos de regeneração natural em diferentes ambientes de remanescente de Floresta Ombrófila Mista, São Francisco de Paula, RS. Ciência Rural, Santa Maria, v. 41, n. 2, p. 251-259, mar./abr. 2011.

DÍAZ-VILLA, M. et al. Soil seed bank and floristic diversity in a forest-grassland mosaic in southern Spain. Journal of Vegetation Science, Knivsta, v. 14, n. 5, p. 701-705, 2003.

ESMAILZADEH, O. et al. Persistent soil seed banks and floristic diversity in Fagus orientalis Forest communities in the Hyrcanian vegetation region of Iran. Flora, London, v. 206, n. 4, p. 365-372, apr. 2011.

ESPELAND, E. K.; PERKINS, L. B.; LEGER, E. A. Comparison of seed bank estimation techniques using six weed species in two soil types. Rangeland Ecology & Management, Littleton, v. 63, n. 2, p. 243-247, mar. 2010.

FAVRETO, R.; MEDEIROS, R. B. Banco de sementes do solo em área agrícola sob diferentes sistemas de manejo estabelecida sobre campo natural. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 28, n. 2, p. 34-44, 2006.

FILGUEIRAS, T. S. Echinolaena. In: Jardim Botânico (Rio de Janeiro, RJ). Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB013191>. Acesso em: 10 dez. 2012.

GOLDENBERG, R. Miconia. In: Jardim Botânico (Rio de Janeiro, RJ). Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB009688>. Acesso em: 10 dez. 2012.

GONÇALVES, A. R. et al. Bancos de sementes do sub-bosque de Pinus spp. e Eucalyptus spp. na flora de Brasília. Cerne, Lavras, v. 14, n. 1, p. 23-32, jan./mar. 2008.

GROSS, K. L. Comparison of methods for estimating seed numbers in the soil. Journal of Ecology, Oxford, v. 78, n. 4, p. 1079-1093, dec. 1990.

GUEVARA, S.; MORENO-CASASOLA, P.; SÁNCHEZ-RÍOS, G. Soil seed banks in the tropical agricultural fields of Los Tuxtlas, Mexico. Tropical Ecology, Varanasi, v. 46, n. 2, p. 219–227. 2005.

GUGLIERI, A.; RODRIGUES, R. S. Panicum. In: Jardim Botânico (Rio de Janeiro, RJ). Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB013378>. Acesso em: 10 dez. 2012.

GUIMARÃES, J. C. C. Dinâmica do componente arbustivo-arbóreo de uma floresta de galeria aluvial no Planalto de Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil. 2007. 64 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2007.

HOWE, H. F.; SMALLWOOD, J. Ecology of seed dispersal. Annual Review of Ecology and Systematics, Palo Alto, v. 13, p. 201-228, 1982.

IKEDA, F. S. et al. Luz e KNO3 na germinação de sementes de Ageratum conyzoides L. sob temperaturas constantes e alternadas. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 30, n. 2, p. 193-199, 2008.

KINOSHITA, L. S. et al. Composição florística e síndromes de polinização e de dispersão da mata do Sítio São Francisco, Campinas, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 313-327, 2006.

KOCH, J. M. Alcoa’s mining and restoration process in South Western Australia. Restoration Ecology, Malden, v. 15, n. 4, p. S11-S16, 2007.

LIEBSCH, D.; ACRA, L. A. Síndromes de dispersao de diáspotos de um fragmento de floresta Ombrófila mista em Tijucas do Sul, PR. Revista Acadêmica, Curitiba, v. 5, n. 2, p. 167-175, 2007.

MAGURRAN, A. Ecological diversity and its measurement. New Jersey: Princeton University, 1988. 175 p. Disponível em: <http://bcrc.bio.umass.edu>. Acesso em: 29 out. 2011.

MARIMON, B. S.; FELFILI, J. M. Chuva de sementes em uma floresta monodominante de Brosimum rubescens Taub. e em uma floresta mista adjacente no Vale do Araguaia, MT, Brasil. Acta Botânica Brasilica, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 423-432, 2006.

MARTINELLI, G. Campos de altitude. Rio de Janeiro: Índex, 1996. 152 p.

MARTINS, S. V. et al. Banco de sementes como indicador de restauração de uma área degradada por mineração de caulim em Brás Pires, MG. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 32, n. 6, p. 1081-1088, nov./dez. 2008.

MOCOCHINSKI, A. Y.; SCHEER, M. B. Campos de altitude na serra do mar paranaense: aspectos florísticos. Floresta, Curitiba, v. 38, n. 4, p. 625-640, 2008.

MORAES, F. T.; JIMÉNEZ-RUEDA, J. R. Fisiografia da região do planalto de Poços de Caldas, MG/SP. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 196-208, 2008.

MÜELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: J. Wiley, 1974. 547 p.

MUNHOZ, C. B. R.; ARAÚJO, G. M. Métodos de Amostragem do Estrato Herbáceo-subarbustivo. In: FELFILI, J. M. et al. Fitossociologia no Brasil: métodos e estudos de caso. Viçosa, MG: Editora UFV, 2011. p. 213-230.

MYERS, N. et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, London, v. 403, p. 853-858, feb. 2000.

NAKAJIMA, J. Ageratum. In: Jardim Botânico (Rio de Janeiro, RJ). Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB015936>. Acesso em: 10 dez. 2012.

OLIVEIRA-FILHO, A. T.; FONTES, M. A. L. Patterns of floristic differentiation among Atlantic Forests in Southeastern Brazil and the Influence of Climate. Biotropica, Washington, v. 32, n. 4b, p. 793-810, 2000.

PIO, R. et al. Enraizamento de estacas apicais de figueira em diferentes acondicionamentos e ambientes distintos. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 9, n. 4, p. 357-360, 2003. R Development Core Team. R: a language and environment for statistical computing. Vienna: R Foundation for Statistical Computing, 2009. Disponível em: <http://www.R-project.org>. Acesso em: 12 dez. 2012.

SAFFORD, H. D. Brazilian Páramos I: an introduction to the physical environment and vegetation of the campos de altitude. Journal of Biogeography, Oxford, v. 26, n. 4, p. 693-712, jul. 1999.

SCHERER, C.; JARENKOW, J. A. Banco de sementes de espécies arbóreas em floresta estacional no Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 67-77, 2006.

SILVA-WEBER, A. J. C. et al. Composição florística e distribuição sazonal do banco de sementes em Floresta Ombrófila Mista Aluvial, Araucária, PR. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 32, n. 70, p. 193-207, 2012.

SOUZA, P. A. et al. Avaliação do banco de sementes contido na serapilheira de um fragmento florestal visando recuperação de áreas degradadas. Cerne, Lavras, v. 12, n. 1, p. 56-67, 2006.

VASCONCELOS, M. F. O que são campos rupestres e campos de altitude nos topos de montanha do Leste do Brasil? Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 241-246, 2011.

WILKANDER, T. Mecanismos de dispersion de diasporas de una selva en Venezuela. Biotropica, Lawrence, v. 16, p. 276-283, 1984.

ZHANG, Z. Q. et al. Soil seed bank as an input of seed source in revegetation of lead/zinc mine tailings. Restoration Ecology, Malden, v. 9, n. 4, p. 378-385, 2001.

Published

2017-03-31

How to Cite

Nascimento, G. de O., Pereira, J. A. A., Barros, D. A., Viana, P. L., Carvalho, W. A. C., Garcia, P. O., & Ferreira, J. B. (2017). PLANT SPECIES POTENTIALS OF RECOVERY AREAS WITH INTERFERENCE OF BAUXITE MINING IN ALTITUDE FIELDS IN POÇOS DE CALDAS REGION, MG STATE. Ciência Florestal, 27(1), 85–96. https://doi.org/10.5902/1980509826449

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)