POTENTIAL TREE SPECIES FOR REVEGETATION OF SALINE TAILING CONTAMINATED WITH ARSENIC
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509828637Keywords:
sulfide substrates, land reclamation, native species.Abstract
The processing of gold ores exploited in Paracatu/MG generates tailings with chemical and physical characteristics adverse to plants growth, mainly by high concentration of arsenic (As) and salinity. The revegetation of this material requeres identify species capable of grow under these conditions. This study aimed to evaluate the potential of four tree species for revegetation of saline tailing contaminated with As. The planting substrate consisted of tailings from processing of ore called B1. The species Tibouchina granulosa (quaresmeira), Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke (paricá), Euterpe edulis Mart. (juçara) and Cassia grandis (cássia-rósea) were planted by seedlings and, after four months, the atributes of the substrate and plants were evaluated. Several plants showed symptoms possibly caused by As-toxicity. These symptoms were more evident and intense in quaresmeira and juçara. However, only the plants of quaresmeira died, probably due to the high rate of As-translocation (51 %) and absence of tolerance mechanisms of the specie. The potential use of species for revegetation of tailings follows the order paricá > cássia-rósea. Paricá is the one with the greatest potential for initial deployment of vegetation, demonstrating the greater ability to adapt to tailing characteristics. The juçara and quaresmeira species are not recommended for the revegetation of tailings. Probably arsenic and/or salinity affect the development of plants, being lethal to quaresmeira.
Downloads
References
ABICHEQUER, A. D.; BOHNEN, H. Eficiência de absorção, translocação e utilização de fósforo por variedades de trigo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, MG, v. 22, n. 1, p. 21-26, 1998.
AGENCY FOR TOXIC SUBSTANCES AND DISEASE REGISTRY. Substance Priority List. 2011. Disponível em: <http://www.atsdr.cdc.gov/spl/resources/ATSDR_2011_SPL_Detailed_Data_Table.pdf>. Acesso em: 05 ago. 2013.
ALVAREZ, V. V. H. et al. Interpretação dos resultados das análises de solos. In: RIBEIRO, A. C.; GUIMARÃES, P. T. G.; ALVAREZ, V. V. H. (Ed.). Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais - 5ª aproximação. Viçosa: CFSEMG, 1999. p. 25-32.
ALVAREZ, V. V. H. et al. Determinação e uso do fósforo remanescente. Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, MG, v. 25, n. 1, p. 27-32, 2000.
ASSIS, I. R. Mitigação da lixiviação de arsênio, ferro e enxofre e revegetação de substratos minerados em área de ocorrência de drenagem ácida. 2006. 90 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2006.
BLOWES, D. W. et al. Geochemical, mineralogical and microbiological characterization of sulphide-bearing carbonate-rich gold-mine tailings impoundment, Joutel, Québec. Applied Geochemistry, Mainz, v. 13, n. 6, p. 687-705, 1998.
BRAGA, F. A. et al. Requerimentos nutricionais de quatro espécies florestais. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 19, n. 1, p. 18-31, 1995.
CARVALHO, C. J. R. Respostas de plantas de Schizolobium amazonicum (S. parahyba var. amazonicum) e Schizolobium parahyba (Schizolobium parahybum) à deficiência hídrica. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 29, n. 6, p. 907-914, 2005.
CARVALHO, J. G.; VIEGAS, I. J. M. Caracterização de sintomas de deficiências de nutrientes em paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke). Belém: EMBRAPA-CPATU, 2004. 6 p. (Circular Técnica, n. 37).
CARVALHO, P. E. R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Floresta, 2003. v. 1.
DECHEN, A. R.; NACHTIGALL, G. R. Elementos requeridos à nutrição de plantas. In: NOVAIS, R. F. et al. (Ed.). Fertilidade do solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. p. 91-132.
EMBRAPA. Manual de métodos de análise de solo. 2. ed. Rio de Janeiro: Embrapa, 2011. 225 p.
ESTADOS UNIDOS. Environmental Protection Agency. Method 3051A: Microwave assisted acid digestion of sediments, sludges, soils, and oils. Office of Solid Waste, U. S. Washington: Environmental Protection Agency, 1998. p. 1-20.
HARTLEY-WHITAKER, J. et al. Phytochelatins are involved in differential arsenate tolerance in Holcus lanatus. Plant Physiology, Rockville, v. 126, p. 299-306, 2001.
HENDERSON, R. D. Paracatu Mine Technical Report. Kinross Gold Corporation. 2006. Disponível em: <http://www.kinross.com/pdf/operations/Technical-Report-Paracatu.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2014.
HUANG, Z. C. et al. Difference of toxicity and accumulation of methylated and inorganic arsenic in arsenic-hyperaccumulating and -hypertolerant plants. Environmental Science & Technology, Washington, v. 42, n. 14, p. 5106-5111, 2008.
HUGHES, M. F. Arsenic toxicity and potential mechanisms of action. Toxicology Letters, Amsterdan v. 133, p. 1-16, 2002.
INOUHE, M. Phytochelatins. Brazilian Journal of Plant Physiology, Campos dos Goytacazes, v. 17, n. 1, p. 65-78, 2005.
LEITÃO FILHO, H. F. Considerações sobre a florística de florestas tropicais e sub-tropicais do Brasil. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, Piracicaba, n. 35, p. 41-46, 1987.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. v. 1.
MARQUES, T. C. L. L. S. M. et al. Exigências nutricionais do paricá (Schizolobium amazonicum, Herb.) na fase de muda. Cerne, Lavras, v. 10, n. 2, p. 167-183, 2004.
MEHARG, A. A.; HARTLEY-WHITAKER, J. Arsenic uptake and metabolism in arsenic resistant and nonresistant plant species. New Phytologist, Lancaster, v. 154, p. 29-43, 2002.
MEHLICH, A. Mehlich-3 soil test extractant: a modification of Mehlich 2 extractant. Communications in Soil Science and Plant Analysis, Missouri, v. 15, n. 12, p. 1409-1416, 1984.
MELENDEZ, L. B. Estudo sobre a associação de metais com bioligantes em plantas por SEC-ICPMS. 2006. 107 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
MELLO, J. W. V.; ABRAHÃO, W. A. P. Geoquímica da drenagem ácida. In: DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V. Recuperação de Áreas Degradadas. Viçosa: Folha de Viçosa, 1998. p. 45-57.
MELLO, J. W. V; DIAS, L. E.; CORREA, M. L. T. Drenagem ácida: Avaliação do potencial de ocorrência, mitigação e revegetação de substratos sulfetados. In: CURI, N. et al. (Eds). Tópicos em Ciência do Solo, v. 3. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2003. p. 401-430.
MELO, R. F. Potencial de espécies vegetais para fitorremediação de um solo contaminado por arsênio. 2006. 107 f. Tese (Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2006.
MENDONÇA, E. S.; MATOS, E. S. Matéria orgânica do solo: métodos de análises. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2005. 107 p.
NASCIMENTO, K. J. T. Fotossíntese, trocas gasosas e respostas antioxidativas em Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum submetidas a níveis tóxicos de arsênio. 2007. 47 f. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2007.
NERI, A. V. et al. Espécies de Cerrado com potencial para recuperação de áreas degradadas por mineração de ouro, Paracatu-MG. Revista Árvore, Viçosa, MG, v. 35, n. 4, p. 907-918, 2011.
RICHARDS, L. A. Diagnosis and improvement of saline and alkali soils. Washington: United States Salinity Laboratory Staff, 1954. 160 p. (USDA Agriculture Handbook, 60).
ROSA, L. S. Ecologia e silvicultura do paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) na Amazônia brasileira. Revista de Ciências Agrárias, Belém, v. 45, p. 135-174, 2006.
RUIZ, H. A. Dispersão física do solo para análise granulométrica por agitação lenta. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 30., 2005, Recife. Anais... Recife: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005a. CD-ROM.
RUIZ, H. A. Incremento da exatidão da análise granulométrica do solo por meio da coleta da suspensão (silte + argila). Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, MG, v. 29, p. 297-300, 2005b.
SHU, W. S. et al. Acidification of lead/zinc mine tailings and its effect on heavy metal mobility. Environment International, Elmsford, v. 26, p. 389-394, 2001.
SILVA, S. R. et al. Caracterização de rejeito de mineração de ouro para avaliação de solubilização de metais pesados e arsênio e revegetação local. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, MG, v. 28, n. 1, p. 189-196, 2004.
SNELLER, F. E. C. et al. Toxicity of arsenate in Silene vulgaris, accumulation and degradation of arsenate-induced phytochelatins. New Phytologist, Lancaster, v. 144, n. 2, p. 223-232, 1999.
SRIVASTAVA, M.; MA, L. Q.; SANTOS, J. A. G. Three new arsenic hyperaccumulating ferns. Science of the Total Environment, Amsterdan, v. 364, p. 24-31, 2006.
SU, Y. H. et al. Highly efficient xylem transport of arsenite in the arsenic hyperaccumulator Pteris vittata. New Phytologist, Lancaster, v. 180, n. 2, p. 434-441, 2008.
YEOMANS, J. C.; BREMMER, J. M. A rapid and precise method for routine determination of organic carbon in soil. Communications in Soil Science and Plant Analysis, Missouri, v. 19, n. 13, p. 1467-1476, 1988.
ZHAO, F. J. et al. Arsenic uptake and metabolism in plants. New Phytologist, Lancaster, v. 181, n. 4, p. 777-794, 2008.