RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE PLÂNTULAS DE<i> Erythrina verna</i> SOB TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS DE SEMENTES E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA

Autores

  • Rogério Gomes Pêgo
  • José Antonio Saraiva Grossi
  • Isabel Dayane de Sousa Queiroz
  • Henrique Castro Vasconcellos

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509817463

Palavras-chave:

Mulungu, dormência, espécie ornamental, paisagismo.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1980509817463

Este trabalho objetivou determinar o melhor tratamento pré-germinativo de sementes e a profundidade de semeadura mais adequada para a produção de mudas de Erythrina verna. Para isso, os seguintes tratamentos pré-germinativos foram estudados: testemunha (sementes intactas), escarificação mecânica na região oposta ao hilo com auxílio de lixa no 80, escarificação mecânica na região da rafe com auxílio de lixa no 80, embebição em água por 24 horas. Em um segundo experimento, as sementes foram semeadas nas profundidades de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm. Após 15 dias avaliou-se a porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e comprimento da raiz das plântulas, massa seca de parte aérea e massa seca de raiz das plântulas. As sementes de Erythrina verna apresentam dormência tegumentar que pode ser superada pela escarificação mecânica na região oposta ao hilo. As plântulas apresentam a melhor qualidade fisiológica quando as sementes são semeadas à profundidade de 1 a 3 cm, onde a maior porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento da parte aérea e da raiz e massa seca da parte aérea são obtidos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes. Brasília: Mapa/ACS, 2009. 399 p.

CARDOSO, E. A. et al. Emergência de plântulas de Erythrina velutina em diferentes posições e profundidades de semeadura. Ciência Rural, Santa Maria, v. 38, n. 9, p. 2618-2621, 2008.

DOUGHERTY, P. M. A field investigation of the factors which control germination and establishment of loblolly pine seeds. Georgia: Forestry Commission, 7., 1990. 5 p.

GUEDES, R. S. et al. Resposta fisiológica de sementes de Erythrina velutina Willd. Ao envelhecimento acelerado. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 2, p. 323-330, 2009.

GUERRA, A. Lúcio Costa, Gregori Warchavchik e Roberto Burle Marx: síntese entre arquitetura e natureza tropical. Revista USP, São Paulo, v. 53, n. 2, p. 18-31, 2002.

LAZAROTTO, M. et al. Maturação fisiológica de sementes de Erythrina crista-galli L. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 21, n. 1, p. 9-16, 2011.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 2002. v. 1, 368 p.

MAGUIRE. J. D. Spead of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigour. Crop Science, Madison, v. 2, n. 1, p. 176-177, 1962.

MARCOS FILHO, J. Testes de vigor: importância e utilização. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA-NETO, J.B. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. p.1.1-1.21.

MATHEUS, M. T. et al. Superação da dormência em sementes de duas espécies de Erythrina. Revista Caatinga, Mossoró, v. 23, n. 3, p. 48-53, 2010.

MATHEUS, M. T.; LOPES, J. C. Morfologia de frutos, sementes e plântulas e germinação de sementes de Erythrina variegata L.. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas, v. 29, n. 3, p. 08-15, 2007.

MOUSSA, H. et al. Factors affecting the germination of doum palm (Hyphaene thebaica Mart.) seeds from the semiarid of Niger, West Africa. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 104, n. 1, p. 27-34, 1998.

NÓBREGA, L. H. P.; VIEIRA, R. D. Avaliação e classificação de cultivares de soja quanto ao comprimento do hipocótilo, sob condições de laboratório e de casa de vegetação. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 17, n. 2, p. 160-164, 1995.

PEREZ, S. C. J. G. A.; FANTI, S. C.; CASALI, C. A. Influência do armazenamento, substrato, envelhecimento precoce e profundidade de semeadura na germinação de canafístula. Bragantia, Campinas, v. 58, n. 1, p. 57-68, 1999.

RAMBO, D. F. et al. Morphoanatomical identification and physicochemical parameters of the drug Erythrina verna Vell. trunk bark. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, v. 12, n. 3, 243-256, 2013.

SANTOS, A. R.; ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G. Native and exotic species in the urban landscape of the city of Rio de Janeiro, Brazil: density, richness, and arboreal deficit. Urban Ecosystems, Springer Netherlands, v. 13, n. 2, p.209–222, 2010.

SANTOS, S. S. et al. Emergência de plântulas de Cedrela fissilis L. em função de diferentes posições e profundidades de semeadura. Biotemas, Florianópolis, v. 22, n. 4, p. 45-52, 2009.

SILVA, A. J. C.; CARPANEZZI, A. A.; LAVORANTI, O. J. Quebra de dormência de sementes de Erythrina crista-galli. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 53, p. 65-78, 2006.

SILVA, K. B. et al. Quebra de dormência em sementes de Erythrina velutina Willd. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p.180-182, 2007.

SOUSA, A. H. et al Profundidades e posições de semeadura na emergência e no desenvolvimento de plântulas de moringa. Revista Caatinga, Mossoró, v. 20, n. 4, p. 56-60, 2007.

STUMPF, E. R. T. et al. Prospecção de plantas nativas do bioma Pampa para uso na arte floral. BioScriba, Bahía Blanca, v. 1, n. 2, p. 65-72, 2008.

TILLMANN, M. A. A. et al. Efeito da profundidade de semeadura na emergência de plântulas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.). Scientia Agricola, Piracicaba, v. 51, n. 2, p. 260-263, 1994.

Downloads

Publicado

28-03-2015

Como Citar

Pêgo, R. G., Grossi, J. A. S., Queiroz, I. D. de S., & Vasconcellos, H. C. (2015). RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DE PLÂNTULAS DE<i> Erythrina verna</i> SOB TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS DE SEMENTES E PROFUNDIDADE DE SEMEADURA. Ciência Florestal, 25(1), 59–66. https://doi.org/10.5902/1980509817463

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)