Avaliação da vegetação das praças da cidade de Patos, Paraíba, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509887391

Palavras-chave:

Área verde, Silvicultura urbana, Arborização urbana

Resumo

As áreas verdes são elementos do meio urbano que proporcionam melhorias ambientais, conservam valores e trazem benefícios à sociedade. O trabalho teve como objetivo diagnosticar a vegetação presente nas praças da cidade de Patos-PB, verificando se a cobertura vegetal das praças é suficiente e se encontra em condições satisfatórias. Para isso, foram realizados o levantamento florístico, medição da copa dos indivíduos e da área das praças. Os indivíduos foram classificados quanto à família botânica, gênero, espécie, nome vulgar e origem. Foram calculados para as praças os Índices de área verde, cobertura vegetal e o percentual da cobertura vegetal. Nas 37 praças inventariadas, foram registrados um total de 817 indivíduos pertencentes a 67 espécies, distribuídas em 28 famílias botânicas e 58 gêneros. Quanto à origem dos indivíduos encontrados na arborização das praças de Patos, 68,71% são exóticos e 31,28% são nativos do Brasil. O percentual da cobertura vegetal das praças calculado foi considerado satisfatório, porém o índice de área verde por habitante (0,58 m2 habitantes-1) está abaixo do recomendado pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. Conclui-se que os indivíduos arbóreos e arbustivos presentes nas praças da cidade de Patos, no geral, encontram-se em bom estado, tendo como família botânica predominante a Fabaceae e espécie dominante Azadirachta indica A. Juss. As espécies nativas Tabebuia aurea, Sarcomphalus joazeiro, Cenostigma pluviosum, Peltophorum dubium e Handroanthus impetiginosus podem ser utilizadas na arborização de praças.

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Biografia do Autor

Rita de Cassia Henriques Delfino, Universidade Federal de Campina Grande

Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Paraíba, PB, Brazil

Forestry Engineer, Master in Forest Sciences

Patricia Carneiro Souto, Universidade Federal de Campina Grande

Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal da Paraíba (1999), mestrado em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2002) e doutorado em Programa de Pós Graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (2006). Professora Titular da Universidade Federal de Campina Grande desde 2006. Coordenadora do Museu de Solos "Lourival Ferreira Cavalcante" da UFCG, Campus de Patos. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Recuperação de Áreas Degradadas, Ciclagem de nutrientes, Ecologia do fogo, Arborização Urbana.

Gilvanete da Silva Henrique, Universidade Federal do Ceará

Mestre em Ciências Florestais (2021) e graduada em Engenharia Florestal (2018) pela Universidade Federal de Campina Grande. Experiência na área de Recursos Florestais, com ênfase em Fitopatologia florestal, Patologia de sementes, Ecologia vegetal, Recuperação em áreas degradadas e Manejo e conservação de solos.

Mellina Nicácio da Luz, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Engenheira Florestal e Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com experiência em áreas como silvicultura, melhoramento genético e incêndios florestais. Durante a graduação, atuou diretamente em projetos de pesquisa e extensão. Foi membro da Diretoria Executiva da empresa júnior GTC Florestal e Ambiental, desempenhando o cargo de Vice-Presidente. Atualmente, é Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), concentrando estudos no estoque de carbono da floresta e na fauna do solo, explorando novas perspectivas para a conservação e manejo sustentável dos ecossistemas.

Leonardo José Silva da Costa, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Engenheiro Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Mestrado em Ciências Florestais, na linha de pesquisa de Ecologia e Manejo dos Recursos Florestais (UFCG), Doutorando em Ciências Florestais (UNESP). Almejando um futuro profissional no qual possa contribuir com melhorias contínuas entre sociedade e meio ambiente, com grande interesse em estratégias digitais que possibilitem aprimorar os processos internos das empresas, possuo experiência em classificação, levantamento e mapeamento de solos, com ênfase nas geotecnologias, bem como na área de manejo e conservação de solos. Durante a graduação tive a oportunidade em atuar no cargo de Secretário do Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental "Ariano Vilar Suassuna" (2019), também no Programa de extensão Solo na Escola UFCG/Pombal (2017-2019) e monitor na disciplina de Geologia Ambiental (2018) , no qual despertou diversas habilidades profissionais. Atualmente desenvolvendo pesquisas voltadas a arborização urbana com uso do geoprocessamento.

Geovanio Alves da Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Técnico em Segurança no Trabalho pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), onde participou do Programa de Educação Tutorial de Engenharia Florestal (PET) e desenvolveu pesquisas na área de Recursos Florestais. Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na área de Estudos da Ecologia, Manejo de Áreas Degradadas no Semiárido. Atualmente, exerço função de Analista Ambiental no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - IDEMA, órgão estadual do Rio Grande do Norte. Possuo experiência profissional na área de Inventário Florestal, Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas, Projetos de Reposição Florestal, Licenciamento e Supressão Vegetal.

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A capa traz as imagens de recuperação das margens do Rio Pardinho, RS.

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Publicado

28-03-2025

Como Citar

Delfino, R. de C. H., Souto, P. C., Henrique, G. da S., Luz, M. N. da, Costa, L. J. S. da, & Silva, G. A. da. (2025). Avaliação da vegetação das praças da cidade de Patos, Paraíba, Brasil. Ciência Florestal, 35, e87391. https://doi.org/10.5902/1980509887391

Edição

v. 35 (2025): Publicação Contínua

Seção

Artigos

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