MORFOLOGIA DE FRUTOS E SEMENTES E GERMINAÇÃO DE <i>Poincianella pyramidalis</i> (Tul.) L. P. Queiroz, comb. Nov

Autores

  • Andrea Vita Reis Mendonça
  • Teresa Aparecida Soares de Freitas
  • Leonardo Silva Souza
  • Mariana Duarte Silva Fonseca
  • Josival Santos Souza

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509822738

Palavras-chave:

Caesalpinia pyramidalis, catinga-de-porco, posição semente no fruto.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi descrever os caracteres morfológicos dos frutos, sementes e plântulas, caracterizar o processo de germinação e verificar se a posição da semente no fruto interfere na germinação de sementes de Poincianella pyramidalis. Os frutos foram coletados de cinco árvores-matrizes em propriedade rural situada no município de Castro Alves - BA - Brasil em área próxima a remanescentes de Caatinga sensu stricto e Floresta Estacional. O fruto de Poincianella pyramidalis é do tipo legume, polispérmico, deiscente, medindo, em média, 9,4±0,08 cm de comprimento, podendo conter até 8 sementes por fruto, sendo o número médio de sementes, aparentemente viáveis, por 100 frutos de 280±29,8. A semente é elipsoide de cor castanho-amarelada e superfície lisa, polida e dura, sendo provida de testa e tegma, com comprimento de 1,25 ± 0,004 cm. O embrião é axial, invaginado e reto e não foi verificada presença de endosperma. O peso de 1000 sementes foi de 106,8 ± 12,4 g. A germinação é epígea fanerocotiledonar, teve início no terceiro dia após a semeadura e a formação completa da plântula foi verificada no nono dia. A produção de sementes de Poincianella pyramidalis na posição proximal é inferior em relação às demais posições. O percentual de germinação é influenciado pela posição da semente no fruto, sementes na posição distal apresentam germinação inferior às sementes das demais posições.

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Publicado

20-06-2016

Como Citar

Mendonça, A. V. R., Freitas, T. A. S. de, Souza, L. S., Fonseca, M. D. S., & Souza, J. S. (2016). MORFOLOGIA DE FRUTOS E SEMENTES E GERMINAÇÃO DE <i>Poincianella pyramidalis</i> (Tul.) L. P. Queiroz, comb. Nov. Ciência Florestal, 26(2), 375–387. https://doi.org/10.5902/1980509822738

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