O papel das tecnologias digitais na educação financeira de futuros professores de matemática
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X40414Palavras-chave:
Tecnologias Digitais, Educação Financeira, Educação MatemáticaResumo
Este artigo traz uma discussão vinculada ao desenvolvimento de uma pesquisa de doutorado, que tem por objetivos conhecer os espaços da Educação Financeira nos cursos de Licenciatura em Matemática, oferecidos por uma instituição pública federal de São Paulo e buscar direcionamentos para a sua promoção, nesses ambientes. Trata-se uma pesquisa qualitativa, cuja produção de dados se deu através de pesquisa documental, entrevistas e, em especial, o engajamento de um grupo de formadores de professores, através de uma prática de trabalho colaborativo. O grupo se reuniu durante o ano de 2018 em um ambiente virtual, para dividir experiências, compartilhar saberes e ampliar compreensões sobre como promover a Educação Financeira nos cursos de formação inicial. Na primeira fase de investigação foram analisados os planos de ensino de disciplinas voltadas à educação Financeira dos licenciandos. A presença das tecnologias digitais foi observada em alguns casos e, mais tarde, debatida no âmbito do grupo de formadores. Compartilhamos aqui o que os dados produzidos trazem sobre o papel dessas tecnologias na formação para uma Educação Financeira dos futuros professores de Matemática, em diálogo com as contribuições das pesquisas em Educação Matemática e Tecnologias Digitais.Downloads
Referências
BARONI, A. K. C. et al. Educação Financeira e as contribuições do pensamento computacional em uma proposta de atividade voltada à tomada de decisão. REBECEM, Cascavel, PR, v.3, n.2, p. 151-179, ago. 2019.
BARONI, A. K. C; MALTEMPI, M. V. Os espaços da Educação Financeira na formação de professor de Matemática em uma instituição federal de São Paulo. Revemop, Ouro Preto, MG, v. 1, n. 2, P. 248-265, maio/ago. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 29 maio 2019.
BORBA, M. C.; LACERDA, H. D. C. Políticas públicas e tecnologias digitais: Um celular por aluno. In: Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.17, n.2, pp.490-507, 2015.
BORBA, M. C.; SCUCUGLIA, R. R. S.; GADANIDIS, G. Fases das Tecnologias Digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
BORBA, M. C.; VILLARREAL, M. Humans-with-Media and the Reorganization of Mathematical Thinking: Information and Communication Technologies, Modeling, Visualization and Experimentation. Nova York: Springer, 2005.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica 2001.
CAMPOS, C. R., TEIXEIRA, J., COUTINHO, C. Q. S. Reflexões sobre a educação financeira e suas interfaces com a educação matemática e a educação crítica. In: Fórum de Discussão: Parâmetros Balizadores da Pesquisa em Educação Matemática no Brasil, 3., São Paulo, v.17, n.3, pp.556-577. 2015.
GOUVÊA, S. A. S. Novos Caminhos para o Ensino e a Aprendizagem de Matemática Financeira: Construção e Aplicação de Webquest. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, SP, 2006.
GOUVÊA, S. A. S.; MALTEMPI, M. V. WebQuest - uma Tecnologia Informática para o Ensino e Aprendizagem de Matemática Financeira. In: Congresso Ibero-americano de Educação Matemática,
CIBEM, 5., 2005, Porto, Portugal. Anais... Porto: APM, 2005. p. 1-11.
MALTEMPI, M. V.; MENDES, R. O. Tecnologias Digitais na Sala de Aula: Por Que Não? In: ticEduca, 4., 2016, Lisboa. Atas... Lisboa: [s.n.], 2016. p. 86-96.
MALTEMPI, M. V. Educação Matemática e tecnologias digitais: reflexões sobre a prática e formação docente. Acta Scientiae, Canoas, RS, v.10, n.1, p.59-67., jan./jun. 2008.
QUEIROZ, M. R. P. P. P. de; BRABOSA, J. C. Características da Matemática Financeira expressa em livros didáticos: conexões entre a sala de aula e outras práticas que compõem a Matemática Financeira disciplinar. Bolema, Rio Claro, v. 30, n. 56, p. 1280-1299, dez. 2016.
RESNICK, M. et al. Scratch: Programming for all. Communications of the ACM, Nova York, v. 52, n. 11, p. 60-67, 2009.
RICHIT, A. A.; MALTEMPI, M. V. Formação Profissional Docente e as Mídias Informáticas: Reflexões e Perspectivas. Boletim do GEPEM. nº 47. julho-dezembro, p.73-90. 2005.
ROMANELO, L. A. Potencialidades do uso do celular em sala de aula: Atividades investigativas para o ensino de função.2016. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2016.
SKOVSMOSE, O. Um convite à Educação Matemática Crítica. Campinas: Papirus, 2014.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para acessar a DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS clique aqui.
Diretrizes Éticas para Publicação de Revistas
A revista Ciência e Natura está empenhada em garantir a ética na publicação e na qualidade dos artigos.
A conformidade com padrões de comportamento ético é, portanto, esperada de todas as partes envolvidas: Autores, Editores e Revisores.
Em particular,
Autores: Os Autores devem apresentar uma discussão objetiva sobre a importância do trabalho de pesquisa, bem como detalhes e referências suficientes para permitir que outros reproduzam as experiências. Declarações fraudulentas ou intencionalmente incorretas constituem comportamento antiético e são inaceitáveis. Artigos de Revisão também devem ser objetivos, abrangentes e relatos precisos do estado da arte. Os Autores devem assegurar que seu trabalho é uma obra totalmente original, e se o trabalho e / ou palavras de outros têm sido utilizadas, isso tem sido devidamente reconhecido. O plágio em todas as suas formas constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Submeter o mesmo manuscrito a mais de um jornal simultaneamente constitui um comportamento publicitário não ético e é inaceitável. Os Autores não devem submeter artigos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa a mais de uma revista. O Autor correspondente deve garantir que haja um consenso total de todos os Co-autores na aprovação da versão final do artigo e sua submissão para publicação.
Editores: Os Editores devem avaliar manuscritos exclusivamente com base no seu mérito acadêmico. Um Editor não deve usar informações não publicadas na própria pesquisa do Editor sem o consentimento expresso por escrito do Autor. Os Editores devem tomar medidas de resposta razoável quando tiverem sido apresentadas queixas éticas relativas a um manuscrito submetido ou publicado.
Revisores: Todos os manuscritos recebidos para revisão devem ser tratados como documentos confidenciais. As informações ou ideias privilegiadas obtidas através da análise por pares devem ser mantidas confidenciais e não utilizadas para vantagens pessoais. As revisões devem ser conduzidas objetivamente e as observações devem ser formuladas claramente com argumentos de apoio, de modo que os Autores possam usá-los para melhorar o artigo. Qualquer Revisor selecionado que se sinta desqualificado para rever a pesquisa relatada em um manuscrito ou sabe que sua rápida revisão será impossível deve notificar o Editor e desculpar-se do processo de revisão. Os Revisores não devem considerar manuscritos nos quais tenham conflitos de interesse resultantes de relacionamentos ou conexões competitivas, colaborativas ou outras conexões com qualquer dos autores, empresas ou instituições conectadas aos documentos.