Estudo do Campo Magnético Terrestre em Função dos Diferentes Materiais Geológicos da Região de Santa Maria (RS-Brasil)

Resumo

O presente trabalho foi realizado na região de Santa Maria no Estadodo Rio Grande do Sul, extremo Sul do Brasil. Com o objetivo deavaliar o comportamento do campo magnético total, em função dos diferentesmateriais geológicos da região e do comportamento espacial em fun-ção das coordenadas Univeral Transversa de Mercator (UTM). Foi utilizadoo suporte computacional Statistica 7.1, licenciado para o departamentode estatística da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para analisaros dados magnetométricos, oriundos do projeto Camaquã Área 1 doServiço Geológico do Brasil/CPRM (1972) associados a distintosgrupamentos de rochas sedimentares, pertencentes à Depressão Centraldo Estado do Rio Grande do Sul. Nessas formações encontram-se tambémrochas vulcânicas (básicas e ácidas) pertencentes à Formação Serra Geral.A área do estudo situa-se na borda sul da Bacia do Paraná. Dentro dessecontexto, foi possível definir-se valores característicos de média, erro padrão e intervalos de confiança, em cada uma das formações geológicas estudadas.Através do Teste de Tuckey concluiu-se que a Formação Rio doRasto não apresenta diferença significativa apenas no contraste com a mé-dia da Formação Botucatu. As médias dos Depósitos Aluvionares atuais eGrupo Rosário do Sul não diferem da média da zona urbana; porém, diferementre si. A média da Formação Serra Geral 1 b (básicas) difere da mé-dia da Formação Botucatu. Nesse contexto foi possível definir valores característicos e intervalos de confiança para o campo magnético em funçãodas formações geológicas. O comportamento da variável magnetometria,quando analisada em relação as coordenadas geográficas, apresentou umadependência espacial que mostra um gradiente regional em direção Norte,onde estava localizado o baixo magnético terrestre.