Retenção de rejeitos de dragagem utilizando geoformas tubulares: Análise da dessecagem e resistência não drenada do bolo de lama
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X75152Palavras-chave:
Rejeito de dragagem, Geossintéticos, Dessecagem, Resistência não drenada, Proteção costeiraResumo
A cidade do Rio Grande tem sua economia ligada às atividades costeiras e portuárias e conta com um complexo portuário de elevada importância econômica para a região. Para fins de manutenção da profundidade dos canais portuários são realizadas operações periódicas de dragagem, como ocorreu no Porto de Rio Grande entre 2018 e 2020. Aproximadamente 16 milhões de m³ de sedimentos foram retirados do canal e depositados em zonas de bota fora. Têm-se buscado desenvolver técnicas que realizem a reutilização e deposição dos rejeitos de dragagem de forma mais adequada, buscando minimizar os impactos ambientais evitando descartes inadequados em alto mar ou em terra. Dentro desse contexto, esse trabalho objetiva avaliar o potencial de utilização desses rejeitos, após um processo de desaguamento e retenção em geoformas tubulares (Formas Têxteis, Geobags e etc). Essa técnica reduz o volume da lama dragada através da dessecagem e permite que as geoformas tubulares possam ser instaladas em terra ou utilizadas como estruturas de contenção costeira. Assim, o presente estudo avaliou a eficiência de desague e filtração desses sistemas através de ensaios de bolsas de pequena dimensão. Foram observadas as vantagens da adição de polímero floculante e comportamento da resistência não drenada ao longo do tempo na torta de sedimento retida.
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