A inserção da prática como Componente Curricular em um curso de Licenciatura em Matemática: um estudo de caso em cálculo diferencial e integral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X31977

Palavras-chave:

Licenciatura em Matemática, Prática como componente curricular, Cálculo diferencial e integral, Educação Básica

Resumo

Este trabalho tem por objetivo discutir a inserção da Prática como Componente Curricular (PCC) em um curso de Licenciatura em Matemática de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, abordando alguns trabalhos desenvolvidos e planejados mais especificamente para a disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. A legislação atualmente vigente para formação inicial em nível superior de cursos de licenciatura está estabelecida pela Resolução nº. 2/2015 do CNE/CP de 01 de julho de 2015 que em seu artigo 13, dentre outros, estabelece que estes cursos deverão ter, no mínimo, 3.200 horas de efetivo trabalho acadêmico, sendo no mínimo 400 horas de PCC. Desta maneira, estudos voltados às práticas formativas que vêm sendo oferecidas mostram-se essenciais para compreensão e melhoria destas PCC aplicadas aos cursos de Licenciatura desenvolvidos nos Institutos Federais. Dentre as perspectivas alcançadas estão a possibilidade de aplicação destas atividades na educação básica e a formação de professores reflexivos, preocupados em alinhar adequadamente a prática e a teoria.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Paulo Roberto Barbosa, Instituto Federal de São Paulo - IFSP, Campus São José dos Campos, São José dos Campos, SP

Professor no Instituto Federal de São Paulo - IFSP, Curso de Engenharia Mecânica, Campus São José dos Campos, São José dos Campos, São Paulo, Brasil.

Livia Carolina Vieira, Instituto Federal do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS, Campus Inconfidentes, Inconfidentes, MG

Professor da área de Educação do Campus
Inconfidentes

Graziela Marchi Tiago, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP, Campus São José dos Campos, São José dos Campos, SP

Professora da área de Matemática, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP, Câmpus São José dos Campos, São José dos Campos, São Paulo, Brasil.

Referências

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 1/2002, de 18 de fevereiro de 2002a. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf>. Acesso em: 01 set. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 2/2002, de 19 de fevereiro de 2002b. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf>. Acesso em 01 set. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº. 15/2005, de 13 de maio de 2005. Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções CNE/CP nº. 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e nº. 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces0015_05.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP nº. 2/2015, de 1º. de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/atos-normativos--sumulas-pareceres-e-resolucoes?id=21028>. Acesso em 08 de nov. 2015.

BRASIL. Lei no. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em 08 nov. 2015.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em Educação Matemática - percursos teóricos e metodológicos. 2 ed. Campinas: Autores Associados, 2012.

LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

PEREIRA, V. M. C. Cálculo no ensino médio: uma proposta para o problema de variabilidade. 2009, 182 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Matemática) - Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro.

REZENDE, W. M. O ensino de cálculo: dificuldades de natureza epistemológica. 2003, 450 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo - USP, São Paulo.

SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Trad. Roberto Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed, 2000, 256p.

Downloads

Publicado

2019-07-16

Como Citar

Barbosa, P. R., Vieira, L. C., & Tiago, G. M. (2019). A inserção da prática como Componente Curricular em um curso de Licenciatura em Matemática: um estudo de caso em cálculo diferencial e integral. Ciência E Natura, 41, e4. https://doi.org/10.5902/2179460X31977

Edição

Seção

Ensino