Utilization of the soya husk in techno-agglomerates
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X27111Resumo
A preservação tornou-se uma prática fundamental em todo mundo, dando continuidade a esta ideologia é que buscamos contribuir na pesquisa de um material alternativo que usasse recursos rapidamente renováveis para a produção de chapas aglomeradas.
Numa análise estratégica dos possíveis materiais que pudessem ser utilizados para a produção de aglomerados, optamos pela casca do grão de soja, por ser um material de baixo custo, abundante em todo mundo e composto basicamente de fibra e celulose, conferindo ao material baixa densidade e permitindo a fabricação de chapas aglomeradas com densidades variadas. Para obtenção das chapas aglomeradas procedemos da seguinte forma:
- Utilizamos diferentes granulometrias da casca do grão de soja e casca "in natura" (integral).
- Adicionamos cola tanino-formaldeído para agregar e impermeabilizar as partículas, e cola de tanino adicionada à emulsão de parafina sem o uso do formaldeído.
- Efetuamos uma prensagem e conseqüente polimerização, onde obtivemos chapas de qualidade, sendo estas submetidas a testes de avaliação, onde verificamos e constatamos a aplicabilidade e eficiência da casca do grão de soja para a fabricação de chapas aglomeradas.
Em todo mundo as pesquisas para desenvolvimento de novos agregados são voltados principalmente par os materiais sintéticos ou para a exploração massiva de recursos naturais não renováveis, enquanto que o emprego de materiais como a casca do grão de soja, abundantes e apropriados, podem tomar-se uma grande tendência para minimizar a poluição, o desmatamento e os preços dos produtos finais.
Desta forma, esta nova tecnologia toma viável a implantação de agroindústrias produtoras de aglomerados, pois a casca do grão de soja deriva de uma cultura amplamente implantada, o que propicia a aplicação atual do conceito de emissão zero ou aproveitamento integral da matéria prima com baixo custo e alta rentabilidade.
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