Mapeamento da Fragilidade Ambiental na Bacia Hidrográfica do Reservatório da UHE CAÇU - Goiás
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X26978Palavras-chave:
Uso da terra, Solos, Declividade, ErosividadeResumo
A fragilidade do ambiente pode ser vista como uma proposta de investigação, cujo princípio básico é definir os diferentes níveis de fragilidade dos ambientes naturais e dos ambientes alterados pelas atividades antrópicas. Este estudo teve por objetivo avaliar os níveis de Fragilidade Ambiental na bacia hidrográfica do reservatório da Usina Hidrelétrica (UHE) Caçu em dois períodos distintos: antes da formação do reservatório (2009) e após a formação do reservatório (2014). A metodologia utilizada seguiu a proposta de Ross (1994). Os parâmetros avaliados foram: solos, declividade; erosividade e uso da terra. Os resultados encontrados mostram que a bacia analisada tinha o predomínio da classe de baixa fragilidade, que ocupava 74,88% da área da bacia em 2009 e 77,52% em 2014, a classe de média fragilidade, em 2009, ocupava 20,79% da área, e em 2014 passou a ocupar 21,12%. A alta fragilidade diminuiu de 4,34% em 2009 para 1,36% em 2014, devido às mudanças no uso do solo da bacia. Deve-se destacar que aproximadamente 25% da área da bacia classificam-se entre média e alta fragilidade, demostrando a necessidade de cuidados especiais e utilização de práticas conservacionista em relação ao uso da terra.
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