Anatomia da madeira do Angico Branco, Albizia austrobrasilica Burk.

Autores

  • José Newton Cardoso Marchiori Departamento de Ciências Florestais, Centro de Ciências Rurais - CCR, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Santa Maria, RS.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X26531

Palavras-chave:

Anatomia da madeira, Albizia, Albizia austrobrasilica Burk, Leguminosae, Mimosaceae.

Resumo

São descritos os caracteres anatômicos da madeira de Albizia austrobrasilica Burk e fornecidas fotomicrografias de sua estrutura. Os principais caracteres observados, tais como elementos vasculares muito curtos, placas de perfuração simples, parênquima axial paratraqueal, raios homogêneos e fibras libriformes, atestam um alto grau de especialização do xilema. Para a identificação da madeira são também importantes a presença de fibras septadas, de pontuação intervasculares ornamentadas e a ausência de estratificação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BAlLEY, I.W. Evolution of the tracheary tissue of land plants. American Journal of Botany, 40: 4-8, 1953.

BARETTA-KUIPERS, T. The wood structure of leguminous tribes: their characterization by ray and parenchyma features. Forest Products Abstracts, 3(8): 1784, 1980.

BARETTA-KUIPERS, T. Wood Anatomy of Leguminosae: its relevance to Taxonomy. In POLHILL, R.M. & RAVEN, P.H. Advances in Legume Systematics. 1981. p. 677-715.

BARGHOORN, Jr., E.S. The ontogenetic development and phylogenetic specialization of rays in the xylem of Dicotyledons. I. The primitive ray structure. American Journa1 of Botany, 27: 918-928, 1940.

BARGHOORN, Jr., E.S. The ontogenetic development and phylogenetic specialization of rays in the xylem of Dicotyledons. 11. Modification of the multiseriate and uniseriate rays. American Journa1 of Botany, 28: 273-282, 1941.

BENTHAM, G. Leguminosae, m. Mimoseae. In: MARTlUS, C.P.F. Flora Brasiliensis. 1876. 15(2): 428.

BRACK, P; BUENO, R.M.; FALKENBERG, D.B.; PAlVA, M.R.C.; SOBRAL, M. & STEHMANN, J.R. Levantamento florístico do Parque Estadual do Turvo, Tenente Portela, Rio Grande do Sul, Brasil. Roessleria, 7: 69-94. 1985.

BURKART, A Leguminosas. In: DIMITRI, M.J. Enciclopedia Argentina de Agricultura y Jardineria. Buenos Aires, Ed. ACME, 1978. Tomo I: 467-538.

BURKART, A Leguminosas Mimosoideas. ln REITZ, R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí, 1979.299 p.

COPANT. COMISION PANAMERICANA DE NORMAS TECNICAS. Descripcion de Ias caracteristicas generales, macroscopicas y microscopicas. 30: 1-019, Santiago, 1973.

COZZO, D. Anatomia del leño secundario de Ias leguminosas papilionoideas argentinas silvestres y cultivadas. Rev. dei Inst. Nac. de Invest. de Ias Ciencias Naturales – Ciencias Botanicas, 1(7): 223-361,1950.

COZZO, D. Anatomia del leño secundario de Ias leguminosas mimosoideas y caesalpinioideas argentinas silvestres y cultivadas. Rev. dei Inst. Nac. de Invest. de Ias Ciencias Naturales - Ciencias Botanicas, 2(2): 63-90, 1951.

DICKISON, W.C. The bases of Angiosperm Phylogeny. Vegetative Anatomy. Ann. Missouri Bot. Garden, 62: 596 - 620, 1975.

DUJARDIN, E.P. Eine neue Holz-zellulosenfaerbung. Mikrokosmos, 53: 94. 1964.

EAMES, A.J. Morphology of the Angiosperms. New York, Me Graw-Hill, 1961. 518 p.

FREUND, H. Handbuch der Mikroskopie in der Technik. Frankfurt, Umsham Verlag, 1970. 375 p.

FROST, F.H. Specialization in secondary xylem of Dicotyledons. I. Origin of vessels. Botanical Gazette, 89: 67-94, 1930.

KLEIN, R.M. Observações ecológicas. In: BURKART, A Leguminosas Mimosoídeas. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí, 1979. p. 110-112.

KRIBS, D.A Salient lines of structural specialization in the wood rays of Dicotyledons. Botanical Gazette, 96: 547-557, 1935.

MARCHIORI, JN.C. Estudo anatômico do xilema secundário e da casca de algumas espécies dos gêneros Acacia e Mimosa, nativas DO Estado do Rio Grande do Sul. Curitiba, 1980. 186 f Dissertação. Mesrrado. Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.

METCALFE, C.R. & CHALK, L. Anatomy of the Dicotyledons. Oxford, Clarendon Press, 1972. 1500 p.

MUNIZ, G.I.B. de. Descrição da estrutura e ultra-estrutura da madeira de cinco espécies de Prosopis da Argentina e análise da metodologia. Curitiba, 1986. 192 p. Dissertação. Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal.

NIELSEN, I. Tribe 5. Ingeae Benth. ln: POLHILL, R.M. & RA VEN, P.H Advances in Legume Systematics. L Eng1and, Royal Botanical Gardens, 1981. p. 173-190.

RAMBO, B. Estudo comparativo das leguminosas riograndenses. Anais Botânicos, 5.107-184, 1953.

RAMBO, B. A Fisionomia do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Selbach, 1956. 443 p.

RAMBO, B. Leguminosae Riograndenses. Pesquisas, Série Botânica, no 23, 1966. 166 p.

RECORD, S.J. & HESS, R.W. Timbers of the New World. New Haven, Yale University Press, 1949. 640 p.

REITZ, R. & KLEIN, R.M. & REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul. Sellowia, 34-35: 1-525. 1983.

SANDRIN, A.D. Relatório de Estágio Profissional. Santa Maria, Curso de Engenharia Florestal, 1990. 47 p.

SCHULTZ, A. Os nomes científicos e populares das plantas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, PUC/EMMA, 1975. 164 p.

SCHULTZE-MOTEL, W Reihe Rosales. ln MELCHIOR, H. A. Engler's Syllabus der Pflanzenfamilien. Berlin, Gebrüder Borntraeger, 1964. p. 193-242.

VELOSO, H.P. & GÓES-FILHO, L. Fitogeografia Brasileira: Classificação fisionômico-ecológica da vegetação neotropical. Salvador, 1982. RADAMBRASIL, Série Vegetação, no 1. 80 p.

Downloads

Publicado

1995-12-11

Como Citar

Marchiori, J. N. C. (1995). Anatomia da madeira do Angico Branco, Albizia austrobrasilica Burk. Ciência E Natura, 17(17), 75–86. https://doi.org/10.5902/2179460X26531

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2 3 4 5 > >>