Análise textural da formação Tupanciretã

Autores

  • Egydio Menegotto Departamento de Geociências, Centro de Ciências Naturais e Exatas - CCNE Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Santa Maria, RS.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179460X24864

Resumo

A Formação Tupanciretã, no Rio Grande do Sul, é constituída por um conglomerado basal que ocorre somente na extremidade Sul da área, por arenitos, siltitos e argilas. As litologias predominantes são arenitos finos a muito finos, frequentemente arenitos-sílticos. Sua granulometria apresenta o diâmetro médio de 2 a 4 ∅, desvio padrão variando entre 1,0 e 2,0, às vezes de 2,0 a 4,0, sendo, portanto, pobremente a mal classificados. A assimetria é positiva e a distribuição lepto a mesocúrtica.

Os grãos dos arenitos mostram alta esfericidade, entre 0,8 e 0,9, sub-arredondamento, cerca de 0,6, textura superficial mamelonada polida. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BIGARELLA, J.J.; HARTKOPF, C.C.; SOBANSKI, A. & TREVISAN, N. Textura Superficial dos grãos em areias e arenitos (contribuição à metodologia). Arquivos de Biologia e Tecnologia, Curitiba, 10 (11) :253-75, 1955.

BIGARELLA, J.J. & SALAMUNI, R. Caracteres texturais dos sedimentos da Bacia de Curitiba. Boletim da Universidade do Paraná- Geologia, Curitiba, 7, 1962.

FOLK, R.L. Stages of textural maturity in sedimentary rocks. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 21(3): 1927-30, 1951.

FOLK, R.L. & WARD, W.C. Brazos River Bar: a study on the signification of grain size parameters. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 27 (1): 3-26, 1957.

FREITAS, R.C. Sedimentologia e Paleogeografia dos depósitos piemônticos na usina dos Peixotos. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 18 (3): 323-72, 1957.

GAMERMANN, N.; CARRARO, C.C.; EICK, N.C. & BORTOLUZZI, C.A. Geotransversal brasileira norte-sul (parcial). Projeto Internacional do Manto Superior. Rio Grande do Sul. Pesquisas, Porto Alegre, 2 (1): 49-60, 1973.

INMAN, D.L Sorting of sediments in the light of fluid mechanics. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 19 (2): 55-70, 1949.

KRUMBEIN, W.C. The mechanical analysis of fine grained sediments. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 2 (3): 140-50,1932.

KRUMBEIN, W.C. Measurement and geological significance of shape and roundness of sedimentary particles. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 11 (2): 64-72, 1941.

KRUMBEIN, W.C. & PETTIJOHN, F.J. Manual of Sedimentary Petrography. New York, Apleton Century Crofts Inc., 1938, 549 p.

MARTINS, L.R. Significance of Skewness and Kurtosis in environmental interpretation. Journal of Sedimentary Petrology, Tulsa, 35 (3): 768-70, 1965.

MARTINS, L.R. Aspectos texturais e deposicionais dos sedimentos praiais e eólicos da Planicie Costeira do Rio Grande do Sul. Publicação especial da Escola de Geologia da UFRGS, Porto Alegre, 13: 1-102, 1967.

MENEGOTTO, E. Sedimentologia da Formação Tupanciretã, Porto Alegre, Curso de Pôs-Graduação em Geociências, UFRGS, 1971,59p. (dissertaçãode mestrado).

MENEGOTTO, E., SARTORI, P.L. & MACIEL FILHO,C.L., Nova sequencia sedimentar sobre a Serra Geral no Rio Grande do sul, Santa Maria, Secção de Geologia, ISC, UFSM, 1968, 19 p. (publ. esp .nº 1).

MORRIS, W.J. Effects of sphericity, roundness and velocity on traction transportation of sand grains. Jour. of Sediment Petrol., Tulsa, 27 (1): 27-31, 1957.

PETTIJOHN, F.J. Sedimentary Rocks. New York, Harper and Brothers, 1956, 718 p.

RITTENHOUSE, G. A visual method of estimating two-dimensional sphericity. Jour. of Sed. Petrol., Tulsa, 13: 79-81,1943.

TWENHOFEL, W.H. The rounding of sand grains. Jour. Of Sed.Petrol., Tulsa, 15 (2): 59-71, 1945.

WENTWORTH, C.K. Fundamental limits to the size of clasticgrains. Science, Lancaster, 77: 633-634, 1933.

Downloads

Publicado

1980-12-09

Como Citar

Menegotto, E. (1980). Análise textural da formação Tupanciretã. Ciência E Natura, 2(2), 91–104. https://doi.org/10.5902/2179460X24864

Edição

Seção

Artigos