Impactos do Setor Sinero-Siderúrgico Sobre as Concentrações de Partículas Inaláveis e de Dióxido de Enxofre, na Região da grande Vitória, Espírito Santo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X17421Palavras-chave:
Cagaita. Radicais livres. Alface. Milho. Inibição.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante e alelopático dos extratos etanólico e hidroalcoólicos 70:30 (etanol:água) e 50:50 (etanol: água) obtidos das folhas de Eugenia dysenterica. O potencial antioxidante das amostras foi estudado frente à capacidade de sequestro do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). A avaliação da atividade alelopática foi realizada em condições de laboratório, considerando-se a porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, crescimento da radícula/raiz primária e crescimento do hipocótilo/coleóptilo de sementes de alface e milho. Os resultados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste Scott Knott ao nível de 5% de probabilidade. Em relação ao potencial antioxidante, todos os extratos demonstraram atividade, com valores de concentração inibitória (IC50) de 0,73; 1,68 e 1,83mg/mL para os extratos etanólico, hidroalcoólico 70:30 e hidroalcoólico 50:50, respectivamente. Quanto a atividade alelopática, os extratos etanólico e hidroalcoólico 70:30 e 50:50 reduziram o índice de velocidade de germinação de alface e inibiram o crescimento médio da radícula/raiz primária e hipocótilo/coleóptilo das espécies alvo. Portanto, os extratos testados de E. dysenterica apresentam potencial antioxidante e efeito alelopático inibitório sobre o desenvolvimento inicial de alface e milho.Downloads
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