Inovação e Aprendizagem Independente na Educação Básica
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X13196Resumo
Este artigo é sobre a possibilidade de incluir o tema atual da inovação como parte integrante do ensino básico e acerca da pertinência e possibilidade de explorar neste nível uma metodologia compatível conhecida como “aprendizagem independente”. Uma exigência adicional aos processos educativos contemporâneos é a preparação de futuros profissionais e cidadãos em geral para um mundo no qual a inovação é central. Para tanto, é crucial o papel que as novas tecnologias, em especial as tecnologias digitais incluindo a internet, pode desempenhar sobre as experiências educacionais de alunos e professores ao longo de suas vivências escolares.
A principal característica da abordagem de aprendizagem independente é explorar a autonomia do educando, sendo elemento chave adotar como centro do processo de aprendizagem o aluno e como referência principal o estímulo a “aprender a aprender”. Embora, a definição geral inclua a autoaprendizagem stricto sensu, de fato, na maioria dos casos, na escola regular, a integração com o currículo e o professor são os protagonistas nesta metodologia. Da mesma forma, ainda que em geral se associe o potencial uso desta abordagem com adultos, certamente é quando bem jovem que o hábito do aprender a aprender melhor se desenvolve, com mais naturalidade e pertinência.
Apresentaremos também questões essenciais associadas à terceira grande revolução educacional que tem como elementos-símbolo as tecnologias digitais e a centralidade de inovação no mundo contemporâneo, os quais estão afetando profundamente dois itens fundamentais dos processos de ensino e de aprendizagem: a forma como geramos conhecimento novos e a maneira segundo a qual os construímos pedagogicamente. Assim, caminhamos rapidamente para um cenário no qual a complexa competência digital e a vocação para inovação se agregarão em nível de importância ao domínio do conhecimento tradicional e às competências e habilidades típicas ministradas nas escolas atuais, demandando a “aprendizagem independente” como metodologia apropriada para o ensino fundamental.
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