Modelo de aproveitamento do Gás Natural Associado em hidrogênio nas explorações offshore do Pré-Sal
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X91479Palavras-chave:
Gás Natural Associado, Gases do efeito estufa, Floating Production Storage OffloadingResumo
Na corrida para a transformação energética, têm sido inúmeros esforços para melhorar a eficiência e mitigar as emissões dos gases com o efeito estufa. Na exploração e produção de petróleo (E&P), o gás natural (GN) é um produto primário explorado juntamente com o óleo bruto, devido ao seu excelente potencial energético. Nas condições primitivas, o GN pode ser classificado como GN Associado e GN Não Associado. O GN Não Associado é aquele produzido a partir de reservatórios quase que exclusivos de gás seco, livre de óleo bruto e água. Já o GN Associado é aquele que se encontra dissolvido no petróleo ou em contato com o óleo bruto saturado. No Brasil, o GN produzido a partir dos reservatórios offshore é predominantemente de origem associada e, além de exportado, é utilizado para consumo próprio, geração de energia elétrica, elevação artificial e injeção em reservatórios, método amplamente utilizado na E&P para aumentar o fator de recuperação dos reservatórios. A utilização do GN Associado está prevista na Resolução n°. 806 de 2020 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que regulamenta os procedimentos de controle de perdas e queima de GN. Na E&P, uma vez que a queima é inevitável, propõe-se, com o GN atualmente utilizado na queima, aumentar o índice de utilização do GN Associado a produzir H2 através de estrutura modular adequadamente dimensionada a ocupar o concorrido espaço de uma Floating Production Storage Offloading (FPSO).
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