Variabilidade temporal dos fluxos noturnos determinados a partir de duas diferentes metodologias no nível de 325 m acima da floresta Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179460X45356Palavras-chave:
Fluxos noturnos, Covariância dos vórtices, MultirresoluçãoResumo
O presente estudo teve como objetivo analisar e comparar a variabilidade temporal dos fluxos noturnos de CO2, calor sensível e calor latente, calculados a partir de duas diferentes metodologias: uma com janela temporal de 5 minutos (através da técnica de covariância de vórtices), e outra com 109 minutos (a partir da decomposição em multirresolução). Para tanto, foram utilizadas séries noturnas de 25 noites no período entre outubro e novembro de 2015. As análises foram feitas para dois grupos de padrões distintos de turbulência: um de regime intermitente e outro de turbulência homogênea. Os resultados evidenciaram que os fluxos obtidos pelo método clássico de covariância dos vórtices se mostraram dependentes da intensidade da turbulência. Por outro lado, os fluxos calculados a partir da técnica de decomposição em multirresolução apresentaram flutuações significativas na evolução temporal de todos os escalares analisados. As maiores diferenças percentuais entre as duas abordagens ocorreram no grupo de regime de turbulência homogênea, o qual teve como característica preponderante uma fraca atividade turbulenta ao longo das noites. Na comparação realizada, a metodologia empregada na janela de 109 minutos apresentou uma maior eficiência nas estimativas das trocas a 325 m na torre ATTO, principalmente durante condições de baixa atividade turbulenta.
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