O maniqueísmo no discurso televisivo: uma análise do programa Linha Direta
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497790376Palavras-chave:
Polifonia, Enunciador, LocutorResumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre as vozes presentes no discurso do programa "Linha Direta", mapeando os locutores e os colocando em relação à figura do enunciador. Para isso, utilizamos conceitos básicos da Análise do Discurso, especialmente a idéia de polifonia de Bakhtin e a distinção entre locutores e enunciadores de Ducrot. Como objeto, analisamos um episódio do programa, identificando as vozes e os sentidos predominantes na representação do criminoso e da vítima. Constatamos que no Linha Direta as imagens da vítima e do criminosos são construídas essencialmente por pessoas ligadas às vítimas. Assim, o programa apresenta um discurso com configuração maniqueísta, enfatizando a vítima como sendo essencialmente boa e dotada de qualidades e o criminoso como uma pessoa má, que entrou na vida da vítima para perturbá-la.
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