Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática
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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><strong>Animus</strong> (ISSN 2175-4977) é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A proposta da revista é propiciar a reflexão, a produção e a difusão do conhecimento em comunicação. Para tanto, a política editorial da revista abrange artigos acadêmicos, resenhas e traduções de pesquisa conceitual e empírica escritos em português, espanhol ou inglês das áreas de jornalismo, publicidade e propaganda, relações públicas, rádio e televisão, produção editorial, cinema e audiovisual, além dos estudos que apresentam interface com a comunicação. A revista é destinada a pesquisadores, profissionais, professores e estudantes de comunicação e áreas relacionadas. <strong>Animus</strong> tem classificação A3 na avaliação Qualis/CAPES e tem periodicidade quadrimestral.</p>Universidade Federal de Santa Mariapt-BRAnimus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática1677-907X<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span>Os autores de textos aprovados pelos pareceristas de Animus - Revista Interamericana de Comunicação Midiática cedem automaticamente, e sem qualquer tipo de ônus, o direito à primeira publicação do material submetido.</span></p>Editorial Revista Animus v.21 n.45
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Ada Cristina Machado SilveiraMagnos Cassiano Casagrande
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2022-03-312022-03-31214510.5902/2175497769767Apresentação - Entre permanências e metamorfoses: o jornalismo de revista e sua dimensão própria
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Ivan BomfimDora Santos SilvaCamila Hartmann
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2022-06-172022-06-17214510.5902/2175497769795O jornalismo de Veja na cobertura do sequestro dos uruguaios, 1978-1980
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<p>Este artigo resgata e analisa, sob aspectos conceituais do jornalismo de revista, a histórica série de reportagens da revista Veja sobre o Caso do Sequestro dos Uruguaios em Porto Alegre. Ao longo de 34 textos, publicados entre novembro de 1978 e dezembro de 1980, o jornalista Luiz Cláudio Cunha e seus colegas contribuíram para evitar a morte de reféns, identificar parte dos sequestradores e levá-los a julgamento em plena ditadura militar. O caso, relatado na dupla condição de repórter e testemunha, revelou a colaboração entre ditaduras no Cone Sul, que mais tarde seria conhecida como Operação Condor. </p>Paula SperbFelipe Boff
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765780Jornalismo e diversidade: vozes na Revista Exame
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Neste trabalho objetivamos evidenciar as vozes conformadoras do discurso da revista Exame sobre diversidade e compreender como elas são acionadas para instituir concepções que realizam uma captura gerencial desse tema. Após apreciação das edições publicadas pela Exame em 2019, identificamos 26 matérias que fazem alguma referência à diversidade, as quais foram selecionadas para compor o <em>corpus </em>de análise. Partindo de aportes teóricos sobre diversidade e gestão, jornalismo de revista e teoria do discurso, realizamos um estudo das vozes pela trilha da análise do discurso. As principais inferências são as de que, a despeito do acionamento de múltiplas vozes, inclusive as de grupos minorizados, materializa-se um discurso predominantemente monofônico, o qual, ainda que se proponha polifônico, tende a reafirmar um ideário organizacional preestabelecido.Rudimar BaldisseraBruno VinholaCharles Florczak AlmeidaDouglas Elias Carvalho
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765797A natureza híbrida da newsmagazine
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<p class="Default">Este artigo analisa a newsmagazine a partir do dispositivo capa tendo como objetivo traçar a cartografia do território em que se insere – mais perto dos jornais, das revistas ou a meio caminho entre ambos. Para que essa análise ganhe distanciamento, recuamos a 2009, ano marcado pela chegada ao poder de Barak Obama nos Estados Unidos e pelo alastrar da crise económica à Europa, num balancear de esperança e receio. Procedemos a uma análise de conteúdo de 307 capas de seis newsmagazines. Quatro correspondem a revistas de circulação internacional, duas americanas, a <em>Time</em> e a <em>Newsweek</em>, e as outras francesas, a <em>L’Express</em> e a <em>Le Nouvel Observateur</em>. As restantes são publicações portuguesas de distribuição nacional – a <em>Visão</em> e a <em>Sábado</em>. Os resultados transversais apontam para a hibridez da newsmagazine, mas assinalam uma cisão entre os títulos internacionais, mais próximos do universo dos jornais, e os nacionais, que se aproximam das revistas.</p>Carla Rodrigues Cardoso
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765793A argumentação de Veja e CartaCapital sobre o Impeachment de Dilma Rousseff
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Este artigo analisa, a partir da teoria da argumentação (BRETON, 1999, 2012), pontos de divergência na cobertura de <em>Veja</em> e <em>CartaCapital</em> sobre o <em>impeachment</em> da ex-presidenta do Brasil Dilma Rousseff em 2016. Sendo assim, parte-se do conceito de ator político (BORRAT, 1989) para compreender o modo estratégico de funcionamento das mídias e da argumentação para entender a possibilidade de construção de diferentes perspectivas para um mesmo acontecimento. Como conclusão, observa-se que as revistas, compreendidas como agentes de socialização (BORRAT, 1989), empregam estratégias argumentativas como de <em>comunidade </em>e <em>autoridade </em>que reforçam suas versões sobre o que aconteceuCarolina Siqueira de David
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497763897As mulheres da capa: leitura das mudanças editoriais da GQ Magazine Brasil
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<p class="normal">O artigo aciona os conceitos de revista e design editorial apresentados por Fátima Ali (2009), Marília Scalzo (2004) e Yolanda Zappaterra (2014), e o aparato metodológico da análise de imagens de Martine Joly (1996), para investigar a representação da mulher nas capas da revista masculina <em>GQ Magazine Brasil </em>em uma leitura diacrônica de sua linha editorial. As estruturas visuais significantes são relacionadas às transformações sócio-culturais do pensamento sobre o feminino, tendo por base Judith Butler (1999) e Gilles Lipovetisky (1997), bem como à emergência do debate feminista na sociedade brasileira. Como resultado é perceptível a mudança de posicionamento da publicação, a qual sinaliza a necessária busca por uma representação mais igualitária de gênero e uma provável releitura de seu próprio público-alvo.</p>Sandra DepexeAlexandra Martins VieiraMarina Judiele dos Santos FreitasLaura Simon Marques
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765765A reportagem em revista como espaço de acionamento da empatia
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<p>O artigo tem o objetivo de compreender como a empatia pode ser criticamente acionada no jornalismo por meio de uma reportagem em revista. Parte-se do reconhecimento de que os processos empáticos são fundamentais para a humanização e aprofundamento da narrativa jornalística. Teoricamente são discutidos, sobretudo, os conceitos de jornalismo de revista, reportagem e empatia. Para ilustrar a reflexão proposta, realizamos um gesto interpretativo acerca de uma reportagem sobre a saúde mental em favelas, assinada pelo jornalista Armando Antenore e publicada na revista <em>piauí</em>, edição 168, de setembro de 2020. Entre outras conclusões, considera-se que a narrativa analisada evidencia possibilidades de o fazer jornalístico em revista ser empático ao criar pontes que aproximam mundos distantes numa conjuntura marcada por abismos sociais e desigualdades históricas de diferentes vieses como a brasileira.</p>Rafael Rangel WinchMagali MoserJorge Kanehide Ijuim
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765504A inclusão e a exclusão da voz das crianças na Revista Veja
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<p>Partindo do pressuposto de que a criança é um sujeito com autonomia e competência de produzir sentido social sobre a realidade que a rodeia (SARAMAGO, 2001), este artigo tem como objetivo compreender como sua voz é – ou não – incluída no conteúdo jornalístico da <em>Veja</em>, revista semanal de maior tiragem no Brasil<em>.</em> Para isso, foram examinadas todas as edições impressas do ano de 2019. Das 52 revistas, oito apresentam a fala de um total de nove crianças. Das citações, três aparecem no modo direto, uma é indireta e cinco são citações que denominamos como híbridas, quando um adulto declara algo que uma criança falou. Seguindo as categorias propostas por Ponte (2009), as temáticas em que a voz das crianças mais aparece são: Risco Social e Comportamento, Culturas e Consumo. Por fim, elas estão representadas como pertencentes a dois grandes grupos: crianças em risco e crianças consumidoras.</p>Thaís Helena FurtadoSophia MaiaValentina Bressan
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765798Revista do Rádio: espetáculo e entretenimento na Magazine da década de 50
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<p>A pesquisa possui como tema a relação entre a Cultura do Espetáculo e a <em>Revista do Rádio</em>, veículo impresso de grande repercussão na história da radiofusão brasileira. O objetivo é compreender como o espetáculo, fenômeno encontrado na contemporaneidade, está presente na <em>Revista do Rádio</em> durante a década de 50, momento em que o rádio e a publicação atingiram seu apogeu. Em seu conteúdo editorial, a publicação apresentavacolunas e seções que valorizavam o espetáculo, entre elas, a coluna denominada “Mexericos da Candinha”, inaugurada em 1953 e considerada a seção mais popular da revista. A pesquisa foi elaborada por meio de resgate documental das imagens da revista em acervos públicos. Entre os achados, definiu-se como corpus as principais colunas, capas e seções que reforçam a caractéristica espetacular da magazine.</p>Carla Montuori FernandesLucia Carvalho Moreira Dias
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497764992A revista e sua hermenêutica
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O texto ensaia uma reflexão sobre o ensino e a prática laboratorial do jornalismo de revista a partir de um contexto de crise no mercado editorial e migração para plataformas digitais. A argumentação se baseia em uma hermenêutica que triangula experiências docentes na área, práticas pedagógicas e editoriais e a atuação professor-leitor com a interação e o engajamento estudante-revista. O texto sugere a potencialidade da revista como um dispositivo pedagógico para o ensino e a prática do jornalismo com foco em quatro dimensões: a revista como memória, como produto, como texto e como materialidade.Marlon Santa Maria DiasAlisson Machado
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765772A revista por ela mesma e o revistativo: problematizações sobre um modo de ser jornalismo
https://periodicos.ufsm.br/animus/article/view/65695
<p>Apesar de recorrente em pesquisas no campo científico, a revista carece de problematizações que mobilizem perguntas acerca de suas particularidades. Nesse sentido, este artigo, revisitando um texto publicado anteriormente, pretende discutir o jornalismo de revista como um objeto de estudo, acionando teorias e tensionando conceitos que visam a complexificar sua presença nos estudos comunicacionais, jornalísticos e editoriais. O argumento principal orienta-se pelo questionamento da revista como um problema de pesquisa, relacionando autores que tratam das especificidades deste produto editorial e comunicativo, bem como do jornalismo por ele configurado. Finalizando este trajeto, propõe-se pensar a revista a partir de conceitos que, terminológica e teoricamente, pretendem oferecer subsídios para reflexões que coloquem a revista no centro de uma problemática investigativa.</p>Frederico de Mello Brandão Tavares
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765695A imprensa sindical em revista: uma análise da Revista do Brasil
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<p>Há pelo menos quatro décadas, a imprensa sindical no Brasil vem se renovando e ampliando suas estratégias de comunicação para levar formação e informação aos trabalhadores com o propósito de subsidiar as lutas políticas e sindicais e de diversificar os vínculos com suas bases. Dentre essas estratégias, ganhou relevo a produção de revistas sindicais impressas que, por sua natureza mais generalista, tem pautado temas diversos e procurado atingir objetivos menos corporativos. Uma das mais importantes experiências de revista sindical impressa é a <em>Revista do Brasil</em> que circulou mensalmente entre 2006 e 2017. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo apresentar a <em>Revista do Brasil</em> como uma experiência de imprensa sindical em revista, analisando as principais temáticas abordadas em suas capas e indicando as especificidades desse tipo de produção no âmbito da imprensa sindical.</p>Rozinaldo Antonio Miani
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765800Revistas de videogames: um breve histórico sobre a compreensão da identidade gamer
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<p>A proposta deste trabalho é realizar um resgate sobre a história das revistas de videogames, cujo papel foi imprescindível para a formulação de um jornalismo de videogames no ocidente. Apontamos práticas de publicações que abriram caminho para outras revistas e que fizeram parte da construção de uma identidade <em>gamer</em>, constituindo-se como tal até os dias atuais. Fundamentando-se nos estudos de Graeme Kirkpatrick (2017) sobre revistas britânicas, observamos como a mudança de linguagem em meados da década de 1980 serviu a um interesse mercadológico em se criar um público ideal de consumo à indústria de videogames. E, por fim, pontuamos que o fim de muitas revistas impressas é resultado da emergente cultura digital do século XXI e de uma lógica de manutenção de um Império de capital cognitivo composto por grupos de mídia.</p>Kennet Anderson da Cruz MedeirosJanaina Dias Barcelos
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765377Uma comunidade comunicante – o caso da Revista Kapa (1990-1993)
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<p>Este artigo pretende ser uma contribuição para a história da revista <em>Kapa,</em> dirigida por Miguel Esteves Cardoso, e<em> </em>publicada mensalmente em Portugal entre 1990 e1993.</p><p>Sugere-se que ao longo dos seus 32 números, a <em>Kapa </em>foi guiada por um espírito que procurou forjar uma comunidade comunicante. Por este motivo, a revista renunciou à “informação” no sentido tradicional do termo e abriu-se a algumas estratégias que podem ser associadas ao entretenimento e à diversão; entre elas, abordaremos o uso imagem fotográfica, o apelo à nostalgia e à ironia, e o recurso ao humor. Crê-se que estes aspetos contribuíram para o sucesso da <em>Kapa</em> e foram decisivos para fazer dela uma revista de culto, bem como um símbolo de uma geração no início da década de 90 em Portugal.</p>Maria Filomena Barradas
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497765777Govtechs contra a pandemia da Covid-19: o Brasil sem corona (Colab)
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<p>A presente pesquisa investiga a possibilidade das GovTechs contribuir para a mediação entre as demandas dos cidadãos e os governos municipais no contexto da pandemia de Covid-19, especificamente é apresentado um estudo de caso da plataforma “Brasil Sem Corona”, uma iniciativa da <em>GovTech</em> <em>Colab</em>,<em> </em>um fenômeno relevante, entre outras razões, por apontar para lógicas da plataformização da comunicação política digital. Foram definidas as seguintes dimensões analíticas: 1) democrática; 2) procedimental; 3) sociotécnica; 4) de inovação; 5) de participação; e 6) captação de recursos. Os resultados indicam que a iniciativa buscou garantir visibilidade para a pauta do monitoramento da Covid-19 no Brasil e a participação dos cidadãos como agentes na produção de informações que subsidiaram decisões de políticas adotadas por parte de municípios que adotaram a plataforma.</p>Carla Cristina Santos RodriguesSamuel Anderson Rocha Barros
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497767076Sarmiento e Perón: dois casos de “Jornalismo de Estadista”
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<p>Este artigo tentará analisar dois momentos históricos jornalísticos muito diferentes, mas que por sua vez têm uma característica comum. Em ambas as conjunturas, ocorre o "jornalismo de estadista". Essa noção teórica envolve os presidentes argentinos que, enquanto responsáveis pelo Poder Executivo Nacional, se aventuraram sistematicamente na imprensa gráfica. Os casos aqui examinados são o de D. F. Sarmiento –durante o século XIX- e o de J. D. Perón –durante o século XX-. Assim, pela primeira vez, a atuação de ambos os presidentes jornalistas será vista nessa perspectiva e verificar-se-á que seus estilos e temáticas eram diferentes.</p>César "Tato" Díaz
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497769745A interpelação algorítmica do consumidor
https://periodicos.ufsm.br/animus/article/view/63438
O objetivo deste artigo de reflexão teórica de caráter abrangente, estribado em pesquisa bibliográfica, é mostrar como os algoritmos influenciam a abordagem do consumidor no período recente, marcado pela racionalidade econômica neoliberal. Para tanto, propõe-se o conceito de interpelação algorítmica, que diverge radicalmente da interpelação althusseriana. A interpelação algorítmica do consumidor caracteriza-se pela dataficação, submetendo atividades e interações a diversos tipos de métricas; pela recursividade, predizendo continuamente comportamentos futuros com base em dados fornecidos de alguma forma pelo próprio consumidor; pelo perfilamento, definindo perfis a partir da articulação contingente de traços obtidos de cada um; e pela clusterização, agrupando perfis afins em <em>clusters</em> direcionados ao consumo.Julio Cesar Lemes de Castro
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2022-04-212022-04-21214510.5902/2175497763438Animais na Netflix: estudo das representações sociais e zoologia cultural
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<p>Neste artigo, analisamos a presença e as características dos animais não-humanos vivos encontrados em filmes e séries selecionados no catálogo da Netflix Brasil, tendo como base os conceitos de Representação Social e Zoologia Cultural. A análise possui cinco eixos, que incluem as classes taxonômicas, características físicas e comportamentais e os papéis que tiveram nas narrativas. Encontramos um total de 423 espécimes animais em 43 dos 48 títulos, contando com 29 que representaram papéis primários na narrativa, sendo o restante (394) figurantes. Em sua maioria, animais em papéis de conotação negativa são carnívoros, e tal recorte pode ter interferido na criação dos personagens, principalmente, em desenhos animados – nos quais verificamos uma representação exagerada e até irreal quanto à sua morfologia, o que os torna ainda mais ameaçadores.</p>Tainá Boa Nova Ribeiro SilvaVanessa Brasil de CarvalhoLuisa Medeiros Massarani
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