A realidade segundo a televisão (ou: a ontologia televisual)

Auteurs-es

  • François Jost

DOI :

https://doi.org/10.5902/2175497790462

Mots-clés :

Construção de sentido, Realidade, Mundos televisuais

Résumé

O artigo atenta para o fato que a construção de sentido em televisão começa bem antes da difusão das imagens, no momento em que as emissoras promovem seus programas através de chamadas, de publicidades e de intervenções na mídia em geral. Nesse caso, a difusão da expressão tele-realidade pela imprensa incitou o público a assistir ao Loft story, como um testemunho sobre nosso mundo. O sucesso dessa etiqueta atesta também a existência de uma parte do público que aceita mais ou menos, ou, que, em todo o caso, não se recusa a ancorar esses programas ao mundo real. A questão não é aqui determinar se esse grupo de crédulos (aqueles que crêem na promessa da emissora) têm ou não razão, mas acordar sobre qual concepção de realidade se fala para ver esses programas como reenviando à realidade.

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Biographie de l'auteur-e

François Jost

Professor e pesquisador da Universidade de Paris 3; diretor do Centre d'Études sur l'Image et le Son Médiatiques (CEISME); doutor em comunicação (Universidade de Paris 3).

Références

ARMHEIM, Rudolf [1935]. Prospectives pour la télévision. Paris: L'Arche, 1986.

BOORSTIN, Daniel. The image: a guide to pseudo events in America. New York: Harper & Row: 1964.

GOFFMANN, Erving. Les rites d'interaction. Paris: Minuit, 1974

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Publié-e

2024-12-22

Comment citer

Jost, F. (2024). A realidade segundo a televisão (ou: a ontologia televisual). Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 7(13). https://doi.org/10.5902/2175497790462

Numéro

Rubrique

Dossiê Televisão