A comunicação da ciência como atividade para as Relações Públicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497772280

Palabras clave:

Ciência; Diálogo; Relações Públicas; Públicos.

Resumen

La ciencia ha atravesando una serie de tensiones, incluida una escalada anticientífica. Este escenario exige repensar la relación que se establece con el público no académico (mercado, ciudadanos comunes, organismos gubernamentales y otros segmentos). La ciencia se entiende como un sistema conectado a otros subsistemas sociales y, por tanto, interdependiente y con impactos recíprocos. Ante ello, se propone a través del ensayo un debate sobre los aportes de las Relaciones Públicas a los proyectos y organizaciones de investigación, teniendo como trasfondo la necesidad de acercamiento e interacción entre las ciencias y sus diferentes públicos. La revisión de la literatura muestra que las Relaciones Públicas tienen el papel de mediar y fortalecer los vínculos entre las organizaciones y sus audiencias y, de esa manera, pueden ayudar en las prácticas cotidianas de comunicación de la ciencia

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Roberta Basile, Universidade Federal de Goiás

Mestranda em Comunicação, Cultura e Cidadania - linha Mídia e Informação (FIC/UFG). Especialista em Comunicação e Marketing (FARA/2008). Graduada em Comunicação Social - habilitação em Relações Públicas (UFG/2004). Atuou como chefe de cerimonial no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO/ 2005 a 2010) e como professora de Relações Públicas na Faculdade Sul Americana (2010). É servidora técnico-administrativa da Secretaria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás. Possui experiência em organização de eventos, cerimonial público, comunicação interna, clipping de notícias, auditoria de imagem na mídia e monitoramento de redes sociais. Elaborou os manuais de Cerimonial e Eventos da UFG e também de Redes Sociais da instituição. Membro regular da Comissão de Avaliação dos Prêmios Consuni/UFG (2014 a 2018 e também 2020). Integrou os projetos de extensão Jornal UFG (2013), Dia C da Ciência (2017) e projeto de pesquisa Programa de Pesquisa e Diagnóstico da Comunicação Institucional da UFG/Secom (2014 e 2015). Colaborou com a implantação da Reitoria Digital UFG/Projeto de Pesquisa Atuação Institucional em Redes Sociais na Internet (2019-2020). Dedica-se, no momento, ao Projeto Visibilidade UFG, voltado ao relacionamento com a mídia e popularização da produção científica da universidade.

Suely Henrique de Aquino Gomes, UFG

Professora titular da Universidade Federal de Goiás. Doutorado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (1999); mestrado em Automação de Biblioteca - University College London (1991) e graduação em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília (1987), Professora do quadro permanente do Mestrado em Comunicação, Cidadania e Cultura (PPGCOM/FIC), atuando na linha de pesquisa Midia e cultura. As pesquisas nos seguintes temas: comunicação científica; ciência e gênero; ciência inclusiva; corpo, ciência e subjetividade; cibercultura, competência informacional; informação e competitividade.

Citas

ALBAGLI, S. Ciência aberta em questão. In: ALBAGLI, S.; MACIEL, M. L.; ABDO, A. H. (Orgs.). Ciência aberta, questões abertas. Brasília: IBICT; Rio de Janeiro: UNIRIO, 2015. p. 9-26.

ALMEIDA, R.B.; BOLFE, J,S. O papel estratégico da Política Institucional de Comunicação na gestão universitária. In: XX Colóquio Internacional de Gestão Universitária, 2021.

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BARCELOS, J.; GOMES, S. Ciência e Comunicação na Ciência: perorações a partir da noção de disputa. In: GOMES, S.; SANTOS, A. P; MUELLER, G. (orgs). Letramento informacional: entendendo a ciência e a comunicação, 167 p. Goiânia: Gráfica UFG, 2020.

BERGEROT, B. The Citizen Science Paradox. Land, v. 11, n. 8, p. 1151, 2022.

BONNEY, R. et al. Can citizen science enhance public understanding of science? Public Understanding of Science, New York, v. 25, p. 2-16, 2016.

BUENO, W.C. Jornalismo científico: conceitos e funções. Ciência e cultura,

vol. 37, n. 9, pp. 1420-1427, 1985.

____________. Comunicação cientifica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, v. 15, n. 1esp, p. 1-12, 2010.

CALDAS, G. Jornalistas e cientistas: uma relação de parceria. Comunicação para a ciência, ciência para a comunicação. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 217-30, 2003.

CASTELFRANCHI, Y. Por que comunicar temas de ciência e tecnologia ao público? (Muitas respostas óbvias... mais uma necessária). Jornalismo e ciência: uma perspectiva ibero-americana, v. 1, p. 13-21, 2010.

__________________. As serpentes e o bastão: tecnociência, neoliberalismo e inexorabilidade. 2008. 373 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/280500. Acesso em: 3 nov. 2022.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e terra, 2005.

CESCA, C. G. G. Públicos: uma nova classificação para as Organizações. Revista de la Asociación Española de Investigación de la Comunicación, v. 1, n. 2, p. 74-84, 5 nov. 2014.

CHAN, L. et al. O que é ciência aberta e colaborativa, e que papéis ela poderia desempenhar no desenvolvimento? In: Ciência aberta, questões abertas. IBCT-Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 2015. p. 91-120.

CHIAVENATO, I. SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: Fundamentos e Aplicações. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística, rev. e ampliada. São Paulo: Atlas, 2009.

DAGNINO, R. P. Planejamento estratégico governamental. Departamento de Ciências da Administração. Brasília: CAPES, 2009.

DUARTE, J. Da divulgação científica à comunicação. Associação Brasileira de Jornalismo Científico, 2004.

______________. Os desafios da comunicação pública. Acesso em, v. 25, 2016.

EPSTEIN, I. Ciência e Anticiência (apontamentos para um verbete). Comunicação & Sociedade, n. 29, 1998, p.11-33.

_____________. Comunicação da ciência: rumo a uma teoria da divulgação científica. Organicom, v. 9, n. 16-17, p. 18-38, 2012.

FONSECA, M. A.; OLIVEIRA, B. J. Variações sobre a" cultura científica" em quatro autores brasileiros. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 22, p. 445-460, 2015.

GUTIERREZ, W. Relações Públicas: processo, funções, tecnologia e estratégias. São Paulo: Summus, 2003.

HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. São Paulo : Cengage Learning, 2011

HOFRICHTER, M. Análise SWOT: Quando usar e como fazer. Simplíssimo Livros Ltda, 2017.

IRWIN, A. Citizen science: astudy of people, expertise and sustainable development. New York and London: Routledge, 1995

JORNAL DA CIÊNCIA. Ciências e Democracia. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), n.790, setembro/outubro, 2020.

KUNSCH, M. M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integtrada. Edição revista e ampliadas. São Paulo: Summus Editorial, 2002.

_________________. Comunicação Organizacional: contextos, paradigmas e abrangência conceitual. Matrizes, v. 8, n. 2, p. 35-61, 2014.

_________________. A comunicação estratégica nas organizações contemporâneas. Media & Jornalismo, v. no 2018, n. 33, p. 13-24, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.14195/2183-5462_33_1. Acesso em: 09 nov. 2022.

LACOMBE, F. Administração. São Paulo: Saraiva, 2017.

LATOUR, B. “O objetivo da ciência não é produzir verdade indiscutíveis, mas discutíveis.” Correio do Povo, em 11/03/2017.

MAINARDES, W. E. et al. A model for stakeholder classification and stakeholder relationships. Management Decision. Vol. 50 No. 10, págs. 1861-1879, 2012.

MARCHIORI, M. Os desafios da comunicação interna nas organizações. Conexão-Comunicação e cultura, v. 9, n. 17, p. 145-159, 2010.

MATTOS, A. M. Organização: uma visão global – introdução-ciência-arte. 2ª edição. Rio de Janeiro: FGV, 1978

MAXIMIANO, A.C.A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital, 6ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.

MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

MEDINA, C. Ciência e jornalismo: da herança positivista ao diálogo dos afetos. São Paulo: Summus Editorial, 2012.

MELO, J.M. Informação científica na imprensa brasileira: origem, fonte e autoria. Ciência da Informação, v. 16, n. 1, 1987.

MERTON, R. K. The sociology of science: theoretical and empirical investigations. Chicago: Chicago University Press, 1973.

MORGAN, G.; BERGAMINI, C.W.; CODA, R. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.

PARRA, H. Z. M et al. Apresentação: Ciência Cidadã e Laboratórios Cidadãos. Liinc em Revista, v. 13, n. 1, 2017.

REZIO, L.L.S.; SILVA, M.M. Discurso anticiência: a desinformação como estratégia de ataque à produção científica. Revista UFG, Goiânia, v. 20, n. 26, 2020.

ROMANINI, V. Reseña de" É preciso salvar a comunicação" de WOLTON, Dominique. Matrizes, v. 1, n. 2, p. 231-237, 2008.

ROSSI, P. A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da revolução científica. Unesp, 1992.

SILVA, J.A.; BIANCHI, M.L.P. Cientometria: a métrica da ciência. Paidéia, 2001, v. 11, n. 21. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2001000200002 . Acesso em 21 out. 2022.

SIMÕES, R.P. Relações Públicas: função política. São Paulo: Summus Editorial, 1995.

VANNUCCHI, J.D. Linguagem científica. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 6, n. 1, p. 46-47, 2004. Disponível em https://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/download/297/pdf. Acesso em 22 out. 2022.

VELHO, L.M.S. Como medir ciência? Revista Brasileira de Tecnologia, v.16, n.1, p.35-41. 1985.

VOGT, C. A espiral da cultura científica. ComCiência: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, vol. 45, p.4-16, 2003

ZIMAN, J. Conhecimento público. Belo Horizonte: Itatiaia, 1979.

Descargas

Publicado

2023-01-24

Cómo citar

Basile, R., & Gomes, S. H. de A. (2023). A comunicação da ciência como atividade para as Relações Públicas. Animus.La Revista Interamericana De Comunicación Mediática, 21(47). https://doi.org/10.5902/2175497772280

Número

Vol. 21 Núm. 47 (2022)

Sección

Dossiê - Comunicação e Ciência: divulgação científica profissional, estratégias, relação comunicação científica e sociedade

Licencia

Derechos de autor 2022 Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Os autores de textos aprovados pelos pareceristas de Animus - Revista Interamericana de Comunicação Midiática cedem automaticamente, e sem qualquer tipo de ônus, o direito à primeira publicação do material submetido.