O maniqueísmo no discurso televisivo: uma análise do programa Linha Direta
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497790376Palavras-chave:
Polifonia, Enunciador, LocutorResumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre as vozes presentes no discurso do programa "Linha Direta", mapeando os locutores e os colocando em relação à figura do enunciador. Para isso, utilizamos conceitos básicos da Análise do Discurso, especialmente a idéia de polifonia de Bakhtin e a distinção entre locutores e enunciadores de Ducrot. Como objeto, analisamos um episódio do programa, identificando as vozes e os sentidos predominantes na representação do criminoso e da vítima. Constatamos que no Linha Direta as imagens da vítima e do criminosos são construídas essencialmente por pessoas ligadas às vítimas. Assim, o programa apresenta um discurso com configuração maniqueísta, enfatizando a vítima como sendo essencialmente boa e dotada de qualidades e o criminoso como uma pessoa má, que entrou na vida da vítima para perturbá-la.
Downloads
Referências
Este artigo não possui referências.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores de textos aprovados pelos pareceristas de Animus - Revista Interamericana de Comunicação Midiática cedem automaticamente, e sem qualquer tipo de ônus, o direito à primeira publicação do material submetido.


