Língua culta padrão: um intertexto entre poder e lugar social

Autores/as

  • Vaima Regina Alves Motta Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849228338

Palabras clave:

Língua culta, Poder, Lugar social

Resumen

O presente artigo pretende apresentar reflexões sobre como o sistema escolar, através de uma das suas engrenagens, a Língua Culta Padrão, torna-se uma instituição que acaba fortalecendo a manutenção de certos lugares sociais. Sustenta-se em autores como Veblen, Pross, Berger & Luckmann para pensar o homem como um ser constituído a partir de sua localização social e como a imagem que tem de si é capaz de lhe impor limites ou rótulos. Em Homi Bhabha e Gregory Bateson encontram-se subsídios para refletir sobre relações sociais desiguais. Na produção de Bourdieu, buscam-se elementos que retratam a língua-padrão como instrumento de manutenção do poder, e a partir do cruzamento das teorias pesquisadas pretende-se enfatizar que um trabalho escolar com linguagem pode ter conseqüências sérias se for centrado na Língua Culta Padrão.

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Biografía del autor/a

Vaima Regina Alves Motta, Universidade Federal de Santa Maria

Possui graduação em Letras Português/Inglês pela Universidade de Cruz Alta (1989), especialização em Linguística Textual pela Universidade de Cruz Alta (1998), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (2002) e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria (2009). Atualmente é professora Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: leitura e produção textual, aquisição da linguagem, automonitoramento na aprendizagem e estágio supervisionado em Português.

Citas

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Publicado

2017-07-28

Cómo citar

Motta, V. R. A. (2017). Língua culta padrão: um intertexto entre poder e lugar social. Linguagens & Cidadania, 8(1). https://doi.org/10.5902/1516849228338