Língua culta padrão: um intertexto entre poder e lugar social
DOI:
https://doi.org/10.5902/1516849228338Keywords:
Língua culta, Poder, Lugar socialAbstract
O presente artigo pretende apresentar reflexões sobre como o sistema escolar, através de uma das suas engrenagens, a Língua Culta Padrão, torna-se uma instituição que acaba fortalecendo a manutenção de certos lugares sociais. Sustenta-se em autores como Veblen, Pross, Berger & Luckmann para pensar o homem como um ser constituído a partir de sua localização social e como a imagem que tem de si é capaz de lhe impor limites ou rótulos. Em Homi Bhabha e Gregory Bateson encontram-se subsídios para refletir sobre relações sociais desiguais. Na produção de Bourdieu, buscam-se elementos que retratam a língua-padrão como instrumento de manutenção do poder, e a partir do cruzamento das teorias pesquisadas pretende-se enfatizar que um trabalho escolar com linguagem pode ter conseqüências sérias se for centrado na Língua Culta Padrão.Downloads
References
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