Memória e narração: o vivido e o simbólico recriados através da linguagem, instrumento de resistência em tempos de exceção

Autores/as

  • Scheila Mara Batista Pereira Lopes

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X75380

Palabras clave:

Memória, Linguagem, Tempo de exceção

Resumen

O presente texto propõe uma reflexão sobre a linguagem como instrumento de resistência e (re)elaboração de traumas vividos em tempos de exceção. Através da sobreposição das camadas sujeito-memória-história, a linguagem vai dando forma ao silêncio que envolve a necessidade de narrar o vivido, mas que se confronta com a impossibilidade de relatá-lo, por parecer inverossímil. Para orientar nosso estudo, tomamos como objeto o romance “Tudo o que tenho levo comigo”, de Herta Müller.

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Biografía del autor/a

Scheila Mara Batista Pereira Lopes

Mestranda em Estudos Literários na UFJF

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Publicado

2012-09-01

Cómo citar

Lopes, S. M. B. P. . (2012). Memória e narração: o vivido e o simbólico recriados através da linguagem, instrumento de resistência em tempos de exceção. Literatura E Autoritarismo, (9), 156–172. https://doi.org/10.5902/1679849X75380