Memória e narração: o vivido e o simbólico recriados através da linguagem, instrumento de resistência em tempos de exceção
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X75380Palabras clave:
Memória, Linguagem, Tempo de exceçãoResumen
O presente texto propõe uma reflexão sobre a linguagem como instrumento de resistência e (re)elaboração de traumas vividos em tempos de exceção. Através da sobreposição das camadas sujeito-memória-história, a linguagem vai dando forma ao silêncio que envolve a necessidade de narrar o vivido, mas que se confronta com a impossibilidade de relatá-lo, por parecer inverossímil. Para orientar nosso estudo, tomamos como objeto o romance “Tudo o que tenho levo comigo”, de Herta Müller.
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