A figuração do exílio no ciclo francês de Milan Kundera
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X63335Palavras-chave:
Milan Kundera, Memória, Exílio.Resumo
O objetivo desse estudo é evidenciar a figuração do exílio presente em três dos romances franceses do escritor tcheco-francês Milan Kundera: A lentidão (1995), A identidade (1997) e A ignorância (2000). Esse entendimento parte da contraposição das obras do ciclo tcheco com as do ciclo francês, além do entendimento das transformações decorrentes nelas. Logo, serão observadas as relações entre narrativa e exílio, sendo esse percebido como um agente que pode aparecer em forma de representações diretas e indiretas, durante essa nova fase de escrita nas narrativas em francês. Com isso, transita-se pelos romances acima citados e o livro de ensaios do romancista; bem como pelos textos que enfocam exílio, memória e identidade, entre outros. Por consequência, demonstra-se uma relação existente entre as imagens de memória evocadas (duração, espelhamento e repetição) e a experiência do deslocamento como produto de uma vivência em exílio.
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