Cacau, de Jorge Amado: poética, ideologia e mito na região
DOI :
https://doi.org/10.5902/1679849X75142Mots-clés :
Regionalismo, Ideologia, Verossimilhança, Poética da oralidade, Jorge AmadoRésumé
Dentre as obras de Jorge Amado, pode-se dizer que seu segundo romance, Cacau, recebeu pouca atenção da crítica, o que parece estar vinculado ao impacto que causou sua nota inicial, chamando para si boa parte dos olhares. Neste trabalho, embora sem deixar de lado a referida nota, pretendemos lançar um olhar sobre a poética da oralidade a que chega o autor, bem como sobre os efeitos da relação conturbada entre ideologia e fatura estética no que se refere à construção das cenas. Por fim, analisamos como o fruto que intitula a obra se desdobra em metáfora da reificação humana.
Téléchargements
Références
ALMEIDA, José Maurício Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro: 1857 – 1945. 2. ed. revista. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.
AMADO, Jorge. Cacau. Rio de Janeiro: Record, 2000.
BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: Edusp; Campinas: Editora da Unicamp, 2006.
DUARTE, Eduardo de Assis. Jorge Amado: romance em tempo de utopia. Rio de Janeiro: Record; Natal: UFRN, 1996.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
LOPES NETO, João Simões. Contos gauchescos & Lendas do sul. Porto Alegre: L&PM, 2009.
NETO, Coelho. Sertão. Porto: Livraria Lello & Irmão, s/d.
POZENATO, José Clemente. O regional e o universal na literatura gaúcha. Caxias do Sul: Educs, 2009.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).