O teor testemunhal no romance Parque Industrial

Auteurs

  • Maria Isabel da Silveira Bordini

DOI :

https://doi.org/10.5902/1679849X21511

Résumé

Este artigo realiza uma leitura do romance Parque Industrial, de Patrícia Galvão, aproximando-o da tradição latino-americana do testimonio. A partir de certas especificidades do contexto de escrita do romance, quais sejam, a condição feminina da autora, sua militância político-partidária, sua experiência de proletarização e sua inadequação intelectual, social e pessoal aos ditames da organização em que militava, propõe-se a presença de um teor testemunhal na obra. Os aspectos testemunhais se iluminam, no texto de ficção, a partir da leitura contrastada com o texto autobiográfico Paixão Pagu. Acredita-se que, para além da inserção na estética modernista, o resgate do teor testemunhal desse romance permite melhor compreender e localizar aquela que já foi considerada “estrela menor do anedotário modernista”.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Maria Isabel da Silveira Bordini

Doutoranda junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (Póslit) da Faculdade de Letras da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Bolsista CAPES. Mestre em Letras pela UFPR – Universidade Federal do Paraná, com a dissertação O poder e a violência em ‘O Reino’, de Gonçalo M. Tavares (2014).

Téléchargements

Publiée

2016-03-20

Comment citer

Bordini, M. I. da S. (2016). O teor testemunhal no romance Parque Industrial. Literatura E Autoritarismo, (16). https://doi.org/10.5902/1679849X21511