O teor testemunhal no romance Parque Industrial
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X21511Resumo
Este artigo realiza uma leitura do romance Parque Industrial, de Patrícia Galvão, aproximando-o da tradição latino-americana do testimonio. A partir de certas especificidades do contexto de escrita do romance, quais sejam, a condição feminina da autora, sua militância político-partidária, sua experiência de proletarização e sua inadequação intelectual, social e pessoal aos ditames da organização em que militava, propõe-se a presença de um teor testemunhal na obra. Os aspectos testemunhais se iluminam, no texto de ficção, a partir da leitura contrastada com o texto autobiográfico Paixão Pagu. Acredita-se que, para além da inserção na estética modernista, o resgate do teor testemunhal desse romance permite melhor compreender e localizar aquela que já foi considerada “estrela menor do anedotário modernista”.Downloads
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