A mocidade de Trajano: a representaçâo da violência e do preconceito no Brasil do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X78441Palabras clave:
Representação, Escravidão, Violência, PreconceitoResumen
Este artigo tem como centro da discussão pressupor que a obra "A Mocidade de Trajano", de Visconde de Taunay, constrói uma representação da violência e do preconceito racial no Brasil no século XIX, tocando em temas como a escravidão e o sofrimento do negro nas fazendas brasileiras. O Visconde de Taunay, através desta narrativa romântica, permiti-nos visualizar um intenso diálogo entre a Ficção e a História representada na Literatura Brasileira. No romance, o autor aborda o regime de trabalho escravo nas grandes fazendas e o sofrimento e o preconceito, tanto em relação ao negro quanto à mulher afrodescendente. Tendo em vista que os Estudos Culturais tem por objetivo compreender a cultura em sua complexidade e analisar o contexto político e social, que é o lugar onde se manifesta a cultura, entende-se que a presente obra contribui, através da representação do papel histórico-literário, ao focar uma etapa particular do desenvolvimento social e político brasileiro, bem como de várias rupturas pelas quais estava passando o Brasil no século XIX. Este trabalho, portanto, propõe uma análise, especialmente, acerca dos aspectos da representação da violência e do preconceito, bem como das práticas culturais do período.
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