Nó-vivo - lévinas entre “o capote” e “totalidade e infinito”: os vestígios filosóficos das lágrimas secretas de Akakiévitch

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X74754

Palabras clave:

Testemunho, Alteridade, Ética, Violência, Discurso

Resumen

 biografia sumária que ensaia situar o pensamento do filósofo Emmanuel Lévinas no lugar de testemunho do esquecimento da alteridade dos sujeitos por parte da política, como portador das cicatrizes do século XX e suas contradições. Não só a narrativa autobiográfica, mas também toda sua filosofia consistem numa crítica da violência contra o outro e num resgate do sentido das relações interpessoais fundado numa sensibilidade ética que se descobre desperta pela alteridade. O esquecimento do outro, e da responsabilidade que nos liga a ele, está sugerido na literatura (russa, sobretudo) e denunciado pela tradição hebraica. Lévinas está atento a isso e caminha entre tais influências por uma via original, onde filosofia e literatura pontuam “o pré-filosófico” que nutre seu filosofar.

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Biografía del autor/a

Cristiano Cerezer, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Mestrando em Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista CAPES, modalidade DS, pelo projeto: “A sensibilidade como princípio de individuação em Lévinas”. Orientador: Prof. Ph.D. Marcelo Fabri. E-mail: cristianocerezer@gmail.com

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Publicado

2023-09-13

Cómo citar

Cerezer, C. (2023). Nó-vivo - lévinas entre “o capote” e “totalidade e infinito”: os vestígios filosóficos das lágrimas secretas de Akakiévitch. Literatura E Autoritarismo, (4). https://doi.org/10.5902/1679849X74754