Geopoesía de la buena muerte a través de las calles coralinas de la tanatografía

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X70528

Palabras clave:

Geopoesía, Tanatografía, Cora Coralina, Ciudad de Goyaz

Resumen

En este trabajo presentamos el poema de necrología “Quem foi ela?”, de Cora Coralina. Publicado en un periódico en 1965, se presenta completo en una revista por primera vez. Caminando por las calles y callejones de la Ciudad de Goyaz, nos proponemos analizar el movimiento de voces femeninas resonando en movimientos de fuerzas biográficas y biobibliográficas. La obra articula la poética coralina con la imagen de Idalina da Cruz Marques y su importante papel social en la Ciudad de Goiás a lo largo del siglo XX. En una geopoesía llena de cotidianidad, el discurso de la “Buena Muerte” se disemina en politonalidades en la articulación del momento y el memento. En un ejercicio de geopoesía que, en un proceso dialógico, se convierte en tanatografía, la crítica polifónica (en su repercusión como literatura de campo y comparada) se afirma como reconstrucción de ideas y contra todo tipo de autoritarismo. Así, caminando por las calles de Coralina, continuamos por la frontera del saber, en las raixaamas, como contemplación verbal del espectáculo del mundo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Augusto Rodrigues da Silva Junior, Universidade de Brasília

Profesor Asociado de Literatura Brasileña en la Universidad de Brasilia

Citas

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1972.

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de Francois Rabelais. Tradução de Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Annablume, 2002.

BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Tradução, apresentação e notas de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984.

BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Magia e Técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 197-198.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2018. 3 v.

BOLLE, Willi. Fisiognomia da Metrópole Moderna: Representações da História em Walter Benjamin. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.

BOLLE, Willi. “Um painel com milhares de lâmpadas” Metrópole & Megacidade. In: BOLLE, Willi. (org.). Passagens. Tradução de Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2018. p. 1707-1746.

CANDIDO, Antonio. Poesia e ficção na autobiografia. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987.

CANDIDO, Antonio. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas cidades, 1993.

CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Ouro sobre Azul, 2007.

DRUMMOND, Carlos. Cora Coralina, de Goiás. Caderno B. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, sábado, 27 de dezembro de 1980. p. 07.

GARCIA, José Godoy. Araguaia Mansidão. Goiânia: Editora Oriente, 1972.

LEODEGÁRIA, de Jesus. Lavra dos goiáses III. Goiânia: Cânone Editorial; Livraria Leodegária, 2019.

SILVA, Rosa Amélia Pereira da. Travessias Literárias em Perspectiva Interacionista: teoria e prática. Brasília/Arinos: Edição do Autor, 2016.

SILVA, Rosa Amélia Pereira da. Narrativas do Grande sertão à luz dos conceitos de Walter Benjamin. Universidade de São Paulo. Relatório do Programa de Pós-doutorado, 2020.

SILVA JUNIOR., A. R. Editorial. Cultura popular, oralidade e performance. Cerrados – Revista do Programa de Pós-Graduação em Literatura (Poslit/UnB). V. 22, n. 35, 2013. p. 7-10. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/10934/pdf_2

SILVA JUNIOR, A. Rodrigues; MARQUES, G. C. Godoy Garcia e Niemar: um canto geral centroestino. Estudos Contemporâneos da Subjetividade. v. 5, p. 232-248, 2015.

SILVA JUNIOR, Augusto Rodrigues. Centroestinidades e geopoesia: casa de morar Niemar é a poesia. In: Ana Clara Magalhães de Medeiros; Karine Leite; Augusto Rodrigues da Silva Junior; Lemuel da Cruz Gandara (Orgs.). Os parceiros de Águas Lindas: ensino de literatura pelas letras de Goiás. 1ed. Goiânia: R&F Editora, 2018a, v. 1, p. 53-80.

SILVA JUNIOR, Augusto Rodrigues da. Morte e decomposição biográfica em Memórias Póstumas de Brás Cubas. 2008. Tese (Doutorado em Literatura Comparada) – Instituto de Letras da UFF. Universidade Federal Fluminense, Niterói (RJ).

RABELO, Sara Gonçalves. Mulheres de Vésperas: curadoria polifônica e escrita de morte em perspectiva comparada. 2021. 184 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021.

TURNER, Victor. Dramas, campos e metáforas. Niterói: EdUFF, 2008.

TURCHI, Maria Zaira. Literatura e Antropologia do Imaginário. Brasília: Editora da UnB, 2003.

WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade: na história e na literatura. Tradução de Paulo Henriques Britto. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. Tradução de Betina Bischof. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

Publicado

2022-10-11

Cómo citar

Silva Junior, A. R. da. (2022). Geopoesía de la buena muerte a través de las calles coralinas de la tanatografía. Literatura E Autoritarismo, (26), 119–136. https://doi.org/10.5902/1679849X70528