How are dystopias born? Contemporary dystopian literature and Brazilian politics
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X67827Keywords:
Contemporary dystopian literature, Post politics, Democracy in crisis, Liberal capitalism, State of exceptionAbstract
In this article, we propose a brief tour of a small excerpt from contemporary dystopian literature, from which we establish points of contact between the current political context, in which we repeatedly witness the assumption of power by candidates from the extreme right or extreme left who, similarly, legitimize different forms of violence against opponents and divergent ideological positions, with regard to democratic crises, the resurgence of liberal capitalism and the exception as a technique of government, and works such as Cadaver Exquisito (2017) by Agustina Bazterrica, Nación Vacuna (2017) by Fernanda Garcia Lao, The Handmaid's Tale (1985) by Margaret Atwood and Soumission (2015) by Michel Houellebecq.
Downloads
References
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. Trad. Iraci D. Poleti. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2004.
ATWOOD, Margaret Eleanor. O conto da aia. Trad. Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.
BAZTERRICA, Agustina. Cadáver Exquisito. Buenos Aires: Arte Gráfico Editorial Argentino, 2018.
CHAMAYOU, Grégoire. Société ingouvernable: Une généalogie du libéralisme autoritaire. Paris: Fabrique (La), 2018.
CHAUÍ, Marilena. Sobre a violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
Duarte, Pedro. Violência na mudança e mudança na violência. P. 59-78. In Mutações: fontes passionais da violência. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.
DUNKER, Christian. et. all. Ética e pós-verdade. Porto Alegre: Dublinense, 2017.
HOUELLEBECQ, Michel. Submissão. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
LAO, Fernanda Garcia. Nación Vacuna. Ciudad Autônoma de Buenos Aires: Emecé, 2017.
LAPOUJADE, David. Fundar a violência: uma mitologia? P. 79-94. In Mutações: fontes passionais da violência. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.
LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
MAFFESOLI, Michel. O conhecimento comum: introdução à sociologia compreensiva. Trad. Aluízio Ramos Trinta. Porto Alegre: Sulina, 2010.
MENDES, Conrado Hübner et all. Democracia em risco? 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
MOUNK, Yascha. O povo contra a democracia: Por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. Trad. Cássio de Arantes Leite, Débora Landsberg. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
PORTAL DA FOLHA DE SÃO PAULO. Slogan "PÁTRIA, SOCIALISMO OU MORTE" vira lema militar obrigatório. Matéria publicada em 10 mai. 2007. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1005200702.htm. Acesso em 13 jun. 2021.
PORTAL G1 – GLOBO.COM. 'O Exército não matou ninguém; o Exército é do povo', diz Bolsonaro sobre morte a tiros de músico no Rio. Matéria publicada em 12 abr. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/04/12/o-exercito-nao-matou-ninguem-o-exercito-e-do-povo-diz-bolsonaro-sobre-morte-a-tiros-de-musico-no-rio.ghtml. Acesso em 24 mai. 2021.
SLOTERDIJK, Peter. O desprezo das massas. Trad. Claudia Cavalcanti. 2. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2016.
SOARES, Rafael. Os 257 tiros contra o carro de Evaldo dos Santos Rosa. Matéria publicada em 23 mai. 2019. Disponível em: https://epoca.globo.com/os-257-tiros-contra-carro-de-evaldo-dos-santos-rosa-23687091. Acesso em 02 jul. 2021.
ŽIŽEK, Slavoj. Violência. São Paulo: Boitempo, 2014.
Downloads
Published
Versions
- 2022-06-10 (2)
- 2022-06-10 (1)
How to Cite
Issue
Section
License
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).