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Como as distopias nascem? Literatura distópica contemporânea e a política brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X67827

Palavras-chave:

Literatura distópica contemporânea, Pós-política, Democracia em crise, Capitalismo liberal , Estado de exceção

Resumo

Neste artigo, propomos um breve passeio por um pequeno excerto da literatura distópica contemporânea, a partir do qual estabelecemos pontos de contato entre o contexto político atual, em que repetidamente presenciamos a assunção ao poder de candidatos de extrema direita ou extrema esquerda que, semelhantemente, legitimam diferentes formas de violência contra opositores e posicionamentos ideológicos divergentes, no que tange às crises democráticas, ao recrudescimento do capitalismo liberal e à exceção como técnica de governo, e obras como Cadáver Exquisito (2017) de Agustina Bazterrica, Nación Vacuna (2017) de Fernanda Garcia Lao, The Handmaid's Tale (1985) de Margaret Atwood e Soumission (2015) de Michel Houellebecq.

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Biografia do Autor

Maíra Soalheiro Grade, UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Graduada em Direito pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2009), Pós-Graduada Lato Sensu em Ciências Penais pela Universidade Anhanguera-Uniderp (2011) e Mestra em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana (2019).

Antonio Rediver Guizzo, UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Doutor em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Atualmente é professor e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Literatura Comparada (PPGLC) da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). É líder do grupo de pesquisa Imaginários Latino-Americanos (ILA) e coordenador do projeto de pesquisa “Imaginários da violência na literatura latino-americana contemporânea”.

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Publicado

2022-06-10

Versões

Como Citar

Soalheiro Grade, M., & Guizzo, A. R. (2022). Como as distopias nascem? Literatura distópica contemporânea e a política brasileira. Literatura E Autoritarismo, (39), 87–98. https://doi.org/10.5902/1679849X67827

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