O papel de Salim Miguel como livreiro e os reflexos desse período com o golpe de 1964

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DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X84130

Schlagworte:

Bookstore, Literary system, Literary field, Salim Miguel

Abstract

Este artigo aborda o papel de Salim Miguel como livreiro à frente da livraria Anita Garibaldi, e a sua relevância como um “produtor” do sistema literário (EVEN-ZOHAR) que atuou contra a ditadura militar (1964-1985). Junto com o sócio, Miguel abriu o negócio em 1953, em Florianópolis (SC). Com o tempo, o local passou a ser conhecido como “livraria do Salim”. Quando veio o golpe de 1964, pessoas da sociedade civil invadiram a livraria e fizeram uma fogueira com os livros na praça XV de Novembro. Na época, Salim Miguel já não era mais um dos donos. Entretanto, seu nome continuava como referência e os militares acreditavam que ele ainda influenciava na escolha das obras. Miguel foi preso e torturado psicologicamente.

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Autor/innen-Biografie

Lúcia Tormin Mollo, Universidade de Brasília

Jornalista e pesquisadora, com doutorado e mestrado em Literatura pela Universidade de Brasília (PosLit/UnB). Integra o Grupo de Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea. Entre os temas de pesquisa, estão os estudos sobre o espaço das livrarias, a ditadura militar brasileira (1964-1985), o campo e o sistema literários. Autora de Bazar Oió: história de uma livraria (2017), pelo selo Edições Carolina. É colunista do site História da Ditadura. Como jornalista, tem experiência em produção, reportagem e edição em TV. Atualmente, é editora do jornal matinal Bom Dia DF, da TV Globo.

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Veröffentlicht

2024-10-07

Zitationsvorschlag

Mollo, L. T. (2024). O papel de Salim Miguel como livreiro e os reflexos desse período com o golpe de 1964. Literatura E Autoritarismo, (43), e84130. https://doi.org/10.5902/1679849X84130