O governo Vargas e suas implicações na produção literária teuto-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X75392Palavras-chave:
Campanha de nacionalização, Literatura brasileira, Imigração alemãResumo
Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre os efeitos da campanha de nacionalização do governo Vargas na literatura brasileira sob a perspectiva dos imigrantes alemães. Durante o período da ditadura Vargas, dentre outras medidas, todos os imigrantes e seus descendentes em território nacional foram proibidos de falar sua língua em público como uma forma de obrigá-los a se integrar à cultura brasileira. Tal determinação afetou diretamente a vida dos imigrantes alemães e seus descendentes, pois muitos não sabiam falar português e, pelo fato de o Brasil ter entrado na guerra contra a Alemanha, os mesmos passaram a sofrer ataques por parte da população brasileira: casas de comércio, jornais e estabelecimentos em geral, cujo dono era de origem alemã, foram incendiados e associações foram fechadas. Nessa época, a convivência entre brasileiros e alemães foi conturbada. Quais os reflexos desse período na literatura brasileira? O que foi produzido literariamente sobre essa questão? Como foram retratados os imigrantes alemães e seus descendentes na literatura brasileira antes, durante e depois da campanha de nacionalização? Essas são algumas questões abordadas neste artigo.
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