A memória e o esquecimento em O que os cegos estão sonhando? Com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945)
The memory and the forgetfulness in O que os cegos estão sonhando? com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945)
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X73975Palavras-chave:
Noemi Jaffe, O que os cegos estão sonhando?, Auschwitz, Esquecimento, MemóriaResumo
Este artigo analisa o modo como uma geração que passou pela experiência traumática da Shoah foi afetada e como isso se refletiu em seus descendentes na obra O que os cegos estão sonhando? com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945), de Noemi Jaffe (2012). A obra é composta pelo diário de Lili Jaffe, escrito após ter sido salva pela Cruz Vermelha depois de ser mantida prisioneira por onze meses em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial; pelo conjunto de textos de Noemi, filha de Lili, intitulado O que os cegos estão sonhando? e, por fim, pelo texto “Aqui, lá”, de Leda Cartum, neta da sobrevivente. A composição da obra em três vozes nos permite analisar como as três gerações se relacionam com a memória e o esquecimento. Para isso, agenciamos os postulados teóricos de Giorgio Agamben, Jeanne Marie Gagnebin, Márcio Seligmann-Silva, Walter Benjamin, Wilberth Salgueiro, entre outros.
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