O autoritarismo exposto na literatura cubana
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X69756Palavras-chave:
Autoritarismo; Literatura; Wendy Guerra; Cristina García; Cuba.Resumo
A presente investigação almeja demonstrar como a literatura contemporânea consegue derrubar inúmeras barreiras socioculturais e expor, ao mesmo tempo em que representa, determinadas realidades; neste caso, a condição do autoritarismo em Cuba, sobretudo aquele vivenciado a partir da decadência da revolução e da queda da União Soviética. Para cumprir tal objetivo, dois romances serão analisados: Dreaming in Cuban (1992), da escritora cubano-americana Cristina García e Nunca fui primeira dama (2010), da escritora cubana Wendy Guerra. Com base na perspectiva de denúncia que ambos apresentam, busca-se verificar como o autoritarismo surge exposto no texto literário dessas duas escritoras que, nos âmbitos pessoais e familiares, testemunharam e sofreram as consequências da Revolução Cubana.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. The origins of Totalitarianism. Orlando/EUA: Harcourt Brace, 1973.
BERND, Zilá. A persistência da memória. Porto Alegre: BesouroBox, 2018.
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo – uma impressão freudiana. Trad. Claudia Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
GALEANO, Eduardo. A descoberta da América: que ainda não houve. Porto Alegre: Ed. UFRGS; MEC/SESu/PROEDI, 1988.
GARCÍA, Cristina. Dreaming in Cuban. New York: Ballantine Books, 1992.
GUERRA, Wendy. Nunca fui primeira dama. Trad. Josely Vianna Baptista. São Paulo: Saraiva, 2010.
LEJEUNE, Philippe. “Autoficção & Cia”. In: NORONHA, Jovita; GUEDES, Maria Inês (eds.): Ensaios sobre a autoficção. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2014, p. 21-38.
PIZARRO, Ana. O sul e os trópicos: ensaios de cultura latino-americana. Trad. Irene Kallina; Liege Rinaldi. Niterói: Ed. UFF, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).