Cânone, tradição e responsabilidade do professor: uma abordagem pela perspectiva de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X16321Resumo
O propósito desse artigo é refletir sobre a noção de cânone literário, sobretudo a partir de considerações de Roberto Reis, Idelber Avelar e Harold Bloom pela perspectiva da pensadora alemã Hannah Arendt, considerando suas reflexões a respeito de como a tradição e o mundo público se relacionam com o sentido da educação e a utilização do cânone em sala de aula. Dentro dessa perspectiva, o cânone pode ser uma ferramenta de estudo do passado e da tradição, desde que não se torne algo que planifique a visão de mundo e anule a pluralidade de visões que são a marca essencial do mundo público arendtiano. A tradição como centro do processo educativo não significa sua reprodução acrítica, mas impedir que caia no esquecimento a fim de que os estudantes não se vejam entregues, unicamente, a suas próprias possibilidades e ferramentas. Nesse sentido, a responsabilidade do professor, por sua abordagem do texto, tem um papel central.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).