A sobrevivência no olho do furacão
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X11539Resumo
Este estudo discute de que modo podemos conceber a sobrevivência após experiências traumáticas vividas por militantes políticos que lutaram contra a ditadura civil-militar brasileira pós-1964 e estiveram literalmente dentro do olho do furacão. A sobrevivência em si traz questões ambíguas em relação à construção dos testemunhos e, por isso, devem ser estudadas em seus pormenores. Utilizaremos para nossas análises dois documentários produzidos após a abertura política no Brasil, o primeiro de 1989, Que bom te ver viva, de Lúcia Murat, e o segundo de 2003, No olho do furacão, de Renato Tapajós e Tony Venturi. Entre os aspectos destacados temos as formas estéticas dos filmes e a presença narrativa dos diretores nos filmes.
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