A casca em si: Sobre a relação entre a filosofia da música de Schopenhauer e o pensamento musical romântico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633790

Palavras-chave:

Música, Romantismo, Tonalidade, Forma

Resumo

Um dos principais pontos de apoio das interpretações que afirmam a relação entre o pensamento de Schopenhauer e o movimento romântico é a sua filosofia da música, comumente vista como expressão filosófica do movimento musical romântico. Esta última vinculação, por sua vez, costuma apoiar-se nas afirmações schopenhauerianas acerca do significado da música, que estariam em concordância com as concepções dos músicos e pensadores da música românticos a esse respeito. O texto a seguir procurará abordar este tema a partir de outro caminho: ao invés de considerar o significado que o filósofo atribui à música, tentarei examinar o significado que ele atribui ao termo “música”, ou seja, colocar-meei a questão sobre o tipo específico de arte musical que o filósofo tem em mente ao refletir sobre música em seus escritos. A partir desse exame, concluo ser insustentável a vinculação entre o pensamento musical de Schopenhauer e o do romantismo.

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Biografia do Autor

Márcio Benchimol Barros, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, SP

Doutor em Filosofia pela Unicamp. Professor de Estética e Filosofia da Arte do Departamento de Filosofia da UNESP.

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Publicado

2015-12-01

Como Citar

Barros, M. B. (2015). A casca em si: Sobre a relação entre a filosofia da música de Schopenhauer e o pensamento musical romântico. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 6(2), 30–53. https://doi.org/10.5902/2179378633790