COOPERATIVISMO E ASSENTAMENTO RURAL NA PERCEPÇÃO DO USO COLETIVO E INDIVIDUAL DA TERRA MEDIANTE METODOLOGIA Q: O CASO DE CHARQUEADAS

Autores

  • Mauricio Santalucia UFSM
  • Pedro de Hegedus

Resumo

O cooperativismo praticado nas CPA (Cooperativas de Produção Agropecuária) estimuladas pelo MST (Movimento dos Trabalhadores rurais Sem Terra), onde a posse da terra e a organização da produção estão sob controle da cooperativa, representa um modelo de assentamento pouco praticado, e com o passar dos anos as CPAs existentes enfrentaram conflitos como desagregações e divisões no quadro de associados, com uma parcela preferindo trabalhar individualmente. O objetivo desta pesquisa é analisar a subjetividade dos assentados no município de Charqueadas - RS, que estão divididos entre dois grupos: i) os que produzem coletivamente em uma CPA e ii) os atuais individuais que preferiram sair da mesma. A idéia foi saber o ponto de vista destes grupos sobre o modelo coletivo e individualizado de produção da terra. Para isso empregando a metodologia Q. Os resultados da análise fatorial mostram que 5 fatores emergiram: i) um fator totalmente favorável ao modo  de trabalho individual, e ii) quatro fatores favoráveis ao modo de trabalho coletivo, mas com diferenças entre estes. Neste sentido, um fator totalmente favorável ao modo de trabalho coletivo e os outros três fatores coletivos, porém com críticas ao modelo.

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Biografia do Autor

Mauricio Santalucia, UFSM

Zootecnista, Mestre em Extensão Rural, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

Pedro de Hegedus

Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor Visitante no  Curso de Pós-Graduação em Extensão Rural do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, e Professor Adjunto na Universidad de la República Oriental del Uruguay.

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Publicado

2005-03-03

Como Citar

Santalucia, M., & Hegedus, P. de. (2005). COOPERATIVISMO E ASSENTAMENTO RURAL NA PERCEPÇÃO DO USO COLETIVO E INDIVIDUAL DA TERRA MEDIANTE METODOLOGIA Q: O CASO DE CHARQUEADAS. Extensão Rural, (12), 97–128. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/extensaorural/article/view/5618