Esquecer para lembrar: memória e compreensão em Infância, de Graciliano Ramos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X73829

Palavras-chave:

Memória, Violência, Ressentimento, Ética, Compreensão

Resumo

Este trabalho apresenta uma interpretação de Infância, de Graciliano Ramos, tendo como centro o debate ético que atravessa a obra. Considerado pessimista pela crítica, o texto foi lido quase sempre a partir das mesmas questões: violência, medo, ressentimento. Realizando movimento contrário, procurei expor a tese de que predomina no livro uma visão menos negativa do homem e do mundo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gustavo Silveira Ribeiro, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

Doutorando em Estudos Literários na UFMG. Bolsista do CNPq.

Referências

BOSI, Alfredo. A escrita do testemunho em Memórias do Cárcere. In: Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002; pgs. 221-237.

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Trad. Luiz Orlandi & Roberto Machado. Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1988.

FREUD, Sigmund. A psicopatologia da vida quotidiana. Trad. Klaus Scheel. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1987.

KEHL, Maria Rita. Ressentimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

MIRANDA, Wander Melo. Corpos escritos. São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1992.

MIRANDA, Wander Melo. Graciliano Ramos. São Paulo: Publifolha, 2004. (col. Folha Explica)

NAXARA, Márcia & CAPELARI, Regina. Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Ed. UNICAMP, 2004.

NIETZSCHE, Friedrich. Obras incompletas. Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (col. Os pensadores)

NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da moral. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

RAMOS, Graciliano. Infância. São Paulo: Record, 2003.

RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. São Paulo: Record, 1993.

Downloads

Publicado

2010-07-01

Como Citar

Ribeiro, G. S. (2010). Esquecer para lembrar: memória e compreensão em Infância, de Graciliano Ramos. Literatura E Autoritarismo, (16), e2. https://doi.org/10.5902/1679849X73829