No limite da ciência: algumas considerações sobre a morfologia a partir da perspectiva da teoria da ciência de Schopenhauer

Autori

  • Gabriel Valladão Silva Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633960

Parole chiave:

Morfologia, Filosofia da ciência, Teoria das Ideias

Abstract

Em sua obra magna, Arthur Schopenhauer apresenta-nos uma teoria da ciência coerente e sistemática. No entanto, entre as ciências da natureza, há uma disciplina que, aparentemente, não recebe grande atenção da parte do filósofo: a morfologia. O presente trabalho propõe-se situar com maior precisão a posição da morfologia na teoria da ciência de Schopenhauer, apontando as possíveis dificuldades com que o autor ter-se-ia deparado ao tentar enquadrá-las de maneira consistente nesta última. Para tal, exporemos, primeiramente, a teoria da ciência schopenhaueriana em seus traços mais gerais; em seguida, tentaremos ganhar uma perspectiva sobre os muitos problemas que envolviam a morfologia à época e sobre a maneira pela qual Schopenhauer se insere nessa discussão. Assim, veremos que Schopenhauer não é absolutamente alheio a esse debate, mas que, pelo contrário, é possível encontrar reflexos do mesmo em diversos momentos de seu pensamento, que ultrapassam o escopo da mera teoria da ciência.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Gabriel Valladão Silva, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Mestrando em Filosofia pela Unicamp.

Riferimenti bibliografici

BÄHR, C. G. Die Schopenhauersche Philosophie in ihren Grundzügen dargestellt und kritisch beleuchtet. Dresden: Kuntze, 1857.

BEN-ARI, E. T. “Better than a Thousand Words” in: BioScience, vol. 49, nº 8, 1999, p. 602-608.

BLUMENBACH, J. F. Handbuch der Naturgeschichte. Göttingen: Dietrich, 1782.

COLEMAN, R. B. “Medical Illustration: Profession Serving Medical Progress” in: Bios, vol. 18, nº 2, 1947, p. 98-108.

FERRIS, G. F. “Entomological Illustrations” in: Science, vol. 58, nº 1501, 1923, p. 265-266.

FLANNERY, M. C. “The Visual in Botany” in: The American Biology Teacher, vol. 57, nº 2, 1995, p. 117-120.

FLOURENS, P. Cuvier. Histoire de ses travaux. Paris: Gariner, 1858.

FLOURENS, P. Cuvier. De L'unité de composition et du débat entre Cuvier et Geoffroy Saint-Hilaire. Paris: Garnier, 1865.

GOETHE, J. W. “Naturwissenschaftliche Schriften”, partes I e II in: Beutler, E. (Ed.): Gedenkausgabe der Werke, Briefe und Gespräche, vols. 16 e 17. Zürich: Artemis, 1949.

HODGES, E. R. S. “Scientific Illustration: A Working Relationship between the Scientist and Artist” in: BioScience, vol. 39, nº 2, 1989, p. 104-111.

HÜBSCHER, A. Denker gegen den Strom. Bonn: Bouvier, 1982.

KANT, I. Kritik der Urteilskraft. Hamburg: Meiner, 2009.

LINNÉ, C. Gattungen der Pflanzen und ihre natürliche Merkmale. Gotha: Ettinger, 1775.

LINNÉ, C. Fundamentos botánicos. Madrid: Imprenta real, 1788. Tradução de Angel Gomez Oriega.

MALTER, R. Arthur Schopenhauer: Transzendentalphilosophie und Metaphysik des Willens. Stuttgart: Fromman Holzboog, 1991.

MATTOS, C. V. “ʻTambém eu na Arcádia‟: Goethe, Hackert e a Pintura de Paisagem” in: Mattos, C. V. (org.) Goethe e Hackert sobre a pintura de paisagem. Cotia: Ateliê Editorial, 2008, p. 17-73.

MORGENSTERN, M. Schopenhauers Philosophie der Naturwissenschaft. Bonn: Bouvier, 1985.

MORGENSTERN, M.Die Grenzen der Naturwissenschaft und die Aufgabe der Metaphysik bei Schopenhauer“ in. LVII. Jahrbuch der Schopenhauer Gesellschaft. Frankfurt am Main: Waldemar Kramer, 1986, p. 71-93.

PALÁU Y VERDÉRA, A. Sistema de los vegetables. Madrid: Imprenta real, 1788.

RHODE, W. Schopenhauer heute. Rheinfelden / Berlin: Schäuble, 1991.

SAINT-HILAIRE, E. G. Principes de philosophie zoologique. Paris: Pichon et Didier /Rousseau, 1830.

SCHICK, J. M. “Toward an Aesthetic Marine Biology” in: Art Journal, vol. 67, nº 4, 2008, p. 62-86.

SCHOPENHAUER, A. Die Welt als Wille und Vorstellung, vols. I e II (WWV I, WWV II); Über die vierfache Wurzel des Satzes vom zureichenden Grunde (SG); Über den Willen in der Natur in: Arthur Schopenhauer: Züricher Ausgabe – Werke in zehn Bänden, vols. I-V. Zürich: Diogenes, 1977.

SCHOPENHAUER, A. Der handschriftliche Nachlaß in fünf Bänden (HN), vol. 1. München: DTV, 1985.

SCHOPENHAUER, A. Sobre a vontade na natureza (N). Porto Alegre: L&PM, 2013. Tradução de Gabriel Valladão Silva.

ZAMBONINI, F. „Schopenhauer und die modernen Naturwissenschaften“, In: XXII. Jahrbuch der Schopenhauer-Gesellschaft. Heidelberg: Carl Winters Universitätsbuchhandlung, 1935, p.44-91.

##submission.downloads##

Pubblicato

2013-12-02

Come citare

Silva, G. V. (2013). No limite da ciência: algumas considerações sobre a morfologia a partir da perspectiva da teoria da ciência de Schopenhauer. Voluntas: International Journal of Philosophy, 4(2), 02–37. https://doi.org/10.5902/2179378633960

Fascicolo

Sezione

Sulla teoria della scienza di Schopenhauer: morfologia e movimento